A nova realidade orçamentária do Brasil já está começando a afetar áreas como educação e assistência ao trabalhador, que passaram a ter cortes de recursos. O Bolsa Família e o seguro-desemprego e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foram um dos programas atingidos. A nova regra do teto de gastos prevê que o dinheiro aplicado para esses programas só pode ser corrigido pela inflação, não podendo crescer acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O primeiro semestre apresentou a inflação acumulada de apenas 3%. As despesas com Previdência, abono e seguro desemprego – transferências de renda – e o Bolsa Família entre 2014 e 2016 subiram, a cada ano, 6,8% acima da inflação, de acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI). O governo cancelou o reajuste do Bolsa Família deste ano para cumprir a meta de 2017, de acordo com informações do site Poder 360. O Fies chegou a ser considerado como “insustentável” pelo governo, e uma reformulação está sendo estudada.