Quando um homem recebe o diagnóstico de câncer de próstata, não é fácil administrar. O objetivo principal é se livrar da doença o mais rápido possível. Em contrapartida, dificilmente se leva em consideração outros pontos relevantes como, por exemplo, a preservação da fertilidade. E entre as principais consequências do tratamento, está a infertilidade masculina. A doença pode causar esterilidade temporária ou definitiva. Isso vai depender do tipo, intensidade do problema, momento em que foi descoberto e dos tratamentos a serem realizados, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia. No entanto, já existem formas de garantir a chance de ter um filho no futuro, mesmo após a conclusão da batalha contra o câncer. Na IVI Salvador, um exemplo de solução é o Programa Preserva.
O Programa tem como objetivo o congelamento de sêmen, preservando o sonho da paternidade, caso realmente se confirme o diagnóstico de infertilidade após a conclusão dos tratamentos. Para tanto, são usadas técnicas de reprodução assistida utilizando o sêmen congelado, posteriormente. Mas fica o alerta: o congelamento deve ser feito antes de iniciar o tratamento. A coleta pode ser realizada após a puberdade e consiste apenas na masturbação (método não invasivo). São coletadas várias amostras que seguem para a criopreservação, que nada mais é do que a técnica de congelamento.
Se por alguma razão, o homem não conseguir ejacular, os espermatozoides podem também ser retirados diretamente dos testículos, com o uso de uma agulha simples ou através de procedimentos. No caso de crianças, que ainda não ejaculam, a única forma é o congelamento de fragmentos dos testículos. O sêmen é congelado a uma temperatura de -196°C e pode ser armazenado por tempo indeterminado, mantendo suas características e qualidade. No caso de homens que finalizam a luta contra o câncer de próstata, os médicos recomendam que se espere de seis a doze meses antes de utilizar o sêmen que foi congelado, pois nesse período a fertilidade pode voltar ao normal, em alguns casos.
Vale lembrar que o congelamento de sêmen pode ser uma alternativa para outros problemas, além do câncer; tais como infecções virais, doenças degenerativas e varicocele.
Câncer de próstata: formas de identificação e como se desenvolve
Os homens precisam quebrar as barreiras do preconceito sobre o principal exame preventivo. A doença, na fase inicial, não costuma apresentar sintomas. O exame físico (do toque) ainda gera polêmica, talvez por isso, a conscientização sobre a gravidade da doença seja tão necessária. O exame realizado pelo médico não dura mais do que 10 segundos. Ele analisa a consistência da próstata, o tamanho e se existem lesões palpáveis através do reto na glândula. O exame de toque, junto com o PSA, ajuda a detectar precocemente a doença.
O PSA (antígeno prostático específico) é uma proteína que pode ser encontrada no tecido da próstata, sêmen e corrente sanguínea. Um resultado normal no PSA, não exclui a possibilidade de haver um tumor maligno, por isso a necessidade do toque retal. Os dois exames devem ser feitos anualmente, em homens acima de 50 anos. Os sintomas só costumam aparecer nos estágios mais avançados e aí mora o perigo. Dores nas costas, pernas e no quadril podem surgir por conta da disseminação da doença para os ossos, por exemplo.
O câncer de próstata tem um comportamento que pode ser de baixa, intermediária ou alta agressividade. Estar localizado apenas na próstata, ou avançado localmente, ou já espalhado para outros órgãos. O tratamento é baseado nessas características individuais do paciente.
Novembro Azul
No ano de 2003, surgiu um movimento na Austrália, chamado de Movember (união das palavras Moustache – bigode e November – novembro). Durante o mês, os homens deixavam o bigode crescer com o objetivo de chamar a atenção para sua saúde. Isso incluía fazer um alerta público sobre o câncer de próstata. O movimento ganhou o mundo e, em 2011, influenciou na criação do “Novembro Azul”, pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, que visa promover ações para elucidar dúvidas sobre a doença.
Sobre o IVI – RMANJ
IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica em Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Desde então, ajudou a criar mais de 160.000 crianças, graças à aplicação das mais recentes tecnologias em Reprodução Assistida. No início de 2017, a IVI fundiu-se com a RMANJ, tornando-se o maior grupo de Reprodução Assistida do mundo. Atualmente tem mais de 65 clínicas em 11 países e é líder em Medicina Reprodutiva. https://ivi.es/ – http://www.rmanj.com/