As estatísticas do governo estadual apontaram uma redução nos casos de estupros, homicídios dolosos (quando há intenção de matar) e latrocínios (roubo seguido de morte) no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado no Estado.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, houve 736 homicídios dolosos nos três primeiros meses de 2019, número que é 8,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado (804 casos). Os latrocínios caíram de 66 vítimas, entre janeiro e fevereiro de 2018, para 39 no primeiro trimestre deste ano.
Após três anos de alta, houve queda nos registros de estupro em São paulo, de acordo com os dados trimestrais. Os casos caíram 5%, passado de 3.218 no ano passado para 3.044 neste ano. No total, o ano de 2018 terminou com 11.949 registros de estupros no Estado, o que corresponde a mais de 30 casos por dia. O pior ano da série história foi em 2012, que fechou com 12.886 estupros registrados.
A tipificação do crime de estupro foi alterada com a lei n° 12.015, de 2009. Os crimes de atentado violento ao pudor foram revogados, juntando ao de estupro e substituindo o conceito de presunção de violência pelo de estupro de vulnerável.
O número de policiais militares que morreram após supostos confrontos durante serviço caiu de quatro nos três primeiros meses do ano passado para dois no primeiro trimestre de 2019. Neste ano ainda houve três mortes de PMs após supostos confrontos na folga — entre janeiro e março do ano passado foram nove.
Um policial militar da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) foi morto a tiros na noite da quinta-feira (25), em Santos, litoral de São Paulo. O PM estava de folga.
A cabo Leandra Cristina Dias morreu após ser baleada no pescoço em um ponto de ônibus na avenida Demétrio Leônidas Konides, em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. O caso ocorreu em novembro de 2018. A agente, que estava fardada, não teve tempo de reação, já que o suspeito se aproximou e começou a atirar.
A soldado da Polícia Militar Juliane dos Santos Duarte, 27 anos, desapareceu depois de ter ido à favela de Paraisópolis, na região do Morumbi. O corpo foi localizado dentro do porta-malas de um veículo estacionado no bairro de Campo Grande, também na zona sul paulista.
O cabo da PM Nilson Mikio Furuta Júnior morreu durante confronto com assaltantes de bancos em Atibaia, no interior de São Paulo. Os suspeitos armados explodiram três agências bancárias durante a madrugada do dia 19 de dezembro de 2018. Carros da Polícia Militar se deslocaram para o centro do município e foram recebidas a tiros. As explosões e o intenso tiroteio deixaram os moradores em pânico.
A Polícia Militar paulista matou 174 pessoas após supostos confrontos com a tropa entre janeiro e março deste ano. O número, que considera apenas PMs em serviço, é 11% maior do que o mesmo período do ano passado.
R7