O Rappa chega ao fim da turnê de despedida no próximo sábado, dia 14 de abril, na Arena Jeunesse, no Rio de Janeiro. No ano passado, a banda anunciou uma pausa na carreira sem previsão de volta e agora seus integrantes se preparam para trabalhos solo.
Marcelo Lobato, tecladista e fundador do grupo, diz que os shows derradeiros estão sendo emocionantes.
— Fica um clima de tristeza no ar, mas você percebe também um carinho muito grande em relação à banda. Muitos fã entendem esse momento providencial, afinal, a banda tem mais de 20 anos.
O grupo ainda tem mais cinco shows até o concerto final. E, apesar da data marcante, não haverá nenhum tipo de registro para um lançamento póstumo.
— Não faremos nada nesse sentido, porque acabamos de divulgar o CD O Rappa – Marco Zero, ao vivo em Recife, que foi um show memorável que fizemos no Carnaval do ano passado.
O tecladista também dá detalhes sobre os projetos paralelos de cada integrante do Rappa.
— Eu pretendo continuar com minha banda Afrika Gumbe (projeto antigo com o irmão, Marcos), onde vamos lançar mais um trabalho, Soro Energizado, em vinil e digital. E uma música nossa está sendo incluída numa coletânea do produtor Mad Professor, que deverá registrar também um disco nosso em dub. Já o Xandão (guitarrista) pretende ir para Portugal passar um tempo e o Lauro (baixista) tem seu estúdio, produz bandas. Além disso, nós três pretendemos fazer um trabalho autoral juntos. E o Falcão deve lançar um disco solo.
Emocionado, Lobato deixa uma mensagem final para os fãs da banda.
— Que a música continue a agregar fãs e iluminar seus espíritos, ainda mais nestes tempos cabulosos. E que a alma do Rappa siga comungando com as pessoas.
R7