As obras na Avenida Gal Costa foram alvo de embargo da prefeitura na última semana por conta do descarte de entulho em um aterro sanitário clandestino. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Sérgio Guanabara, que classificou a irregularidade cometida pelo Consórcio Transoceânico, responsável pelo serviço, como crime ambiental.
“O entulho estava sendo colocado em aterro clandestino e promovendo inclusive a destruição da mata”, explicou Guanabara em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (3). Mais cedo, o governador Rui Costa havia criticado a administração municipal por conta do embargo e pediu que ela não atrapalhasse o governo.
“O Estado estava promovendo crime ambiental e protegendo a prática de crime ambiental”, ressaltou o secretário, explicando que o descarte irregular representava o descumprimento de uma cláusula do alvará da obra. O aterro sanitário onde o entulho era jogado fica localizado no bairro de Sete de Abril. Para retomar o serviço na Avenida Gal Costa, o governo precisa agora protocolar um pedido na Sedur e a responsável pela obra deve passar a fazer o descarte em local licenciado pela prefeitura.
POLICLÍNICA DE ESCADA
Rui também criticou nesta segunda não liberação do alvará para construção da policlínica de Escada. Segundo Guanabara, o documento já foi entregue ao governo. “O processo estava deferido desde 11 de outubro. A Sedur estava aguardando unicamente que a Conder liquidasse o pagamento do alvará e isso só aconteceu no dia 23 de novembro”, explicou o secretário.
Bahia Notícias