O óleo de coco, apesar de querido por muita gente hoje em dia, não é sempre um aliado. Se está na praia, fuja dele –caso contrário irá fritar seu cabelo tal qual bife na frigideira.
“Por ser um óleo, demora para esquentar e, quando isso acontece, também demora para resfriar, conservando o calor por muito tempo”, explica a farmacêutica bioquímica Marcela Buchaim, responsável pelo Spa do Cabelo, do Studio Tez. Ou seja, na praia, a temperatura do sol acaba intensificada pelo próprio óleo e o calor em excesso detona o fio graças à desnaturação da proteína capilar.
“Se você está na praia ou na piscina e quer apostar em um método natural de hidratação, a água de coco é uma melhor opção”, pontua a especialista em cabelos Renata Souza, do Spa Dios. “Óleos, de maneira geral, não devem ser usados nessas situações, com sol direto nos fios. É importante investir no protetor térmico, que não vai absorver o calor, mas barrá-lo”, complementa Marcela. O lance, então, é usar o óleo de coco de maneira mais inteligente, aplicando no cabelo antes de dormir ou nas pontas durante o dia para ir trabalhar – lembrando sempre de deixá-lo distante do couro cabeludo. “Quem tem cabelo mais curto, a aplicação pode ser a um palmo da raiz e para quem tem comprido, dois palmos”, explica Renata.
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