A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para o risco de circulação do vírus da febre amarela em outros países da América do Sul, vizinhos ao Brasil. Colômbia e Peru já registraram casos suspeitos.
De acordo com um boletim divulgado na última semana, as mortes de macacos em decorrência da febre amarela em estados brasileiros que fazem fronteira com países como Venezuela, Argentina e Paraguai representam um risco, principalmente em áreas que têm o mesmo ecossistema.
Segundo a OMS, de um total de 1.202 primatas mortos, 259 foram confirmados com febre amarela.
Além das regiões fronteiriças, foram notificados casos em animais no Tocantins, em Goiás, Minas Gerais, Bahia, Espirito Santo, São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil já foram notificados 921 casos suspeitos de febre amarela, 60 pessoas morreram em decorrência da doença e 87 óbitos ainda estão em investigação.
Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Tocantins são os estados que apresentaram as notificações.
Mais de 5 milhões de doses de vacinas já foram liberadas para todo o país, em especial para estados que apresentaram casos da doença.
A OMS recomenda que continuem os esforços para detectar, confirmar e tratar adequadamente e oportunamente os casos de febre amarela.
A entidade recomenda, ainda, que os países mantenham os profissionais de saúde atualizados e capacitados para detectar e tratar os casos.
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos.
Os principais sintomas são febre, dores musculares, dor de cabeça, náuseas e vômito, olhos, face ou língua avermelhada.
Em caso suspeito, o paciente deve procurar o posto de saúde mais próximo.
ebc