Após seis meses, a segunda fase da Operação Greenfield foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (8). Cinco medidas judiciais estão sendo cumpridas em São Paulo e outras duas no Mato Grosso do Sul. Até o momento, há apenas um mandado de prisão temporária. Segundo informações da Folha de S. Paulo, os alvos fazem parte de um esquema de cooptação de testemunhas que poderiam auxiliar as investigações do caso a partir da ocultação de provas úteis ao esclarecimento dos crimes apurados. A Polícia Federal suspeita de que um contrato de R$ 190 milhões entre os dois principais sócios de um dos maiores grupos empresariais investigados na operação tenha sido empregado para acobertar o suborno a um empresário concorrente, a fim de que não fossem reveladas informações de interesse. A primeira fase da Greenfield cumpriu mandados também na Bahia. Entre os alvos da ação esteve o edifício Yacht Privilege Residence, localizado na Rua Raul Drummond, na Barra.