O governo está confiante na aprovação da PEC do teto de gastos. Desde a semana passada, está sendo realizada uma maratona de reuniões para explicar o assunto aos parlamentares da base aliada. Nesta terça-feira (4), foi a vez de uma palestra com um economista na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em Brasília.
O relator, deputado Darcísio Perondi, do PMDB, tem dito que as contas públicas estão em situação de penúria e que é preciso fechar questão em torno do tema. Mas, não é o que entende a oposição, que promete obstruir a votação em plenário, como explicou o líder do PSol, Ivan Valente.
O líder do governo, André Moura, lamentou o anúncio de obstrução. E disse que, mesmo assim, a proposta será aprovada.
A PEC 241 prevê um limite no teto de gastos com base na inflação do ano anterior, pelos próximos 20 anos. Depois de dez anos, poderá ser revista uma vez a cada mandato presidencial. Em 2017, saúde e educação vão ficar de fora, sendo reajustados pela regra atual. Só entram na nova regra em 2018, quando há expectativa é de melhora na economia.
ebc