Parlamentares de oposição foram à PGR (Procuradoria-Geral da República) em reação contra a denúncia publicada nesta quinta-feira (10) pelo jornal Folha de São Paulo de que o Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro, teria usado o serviço de uma produtora que presta serviços ao governo federal.
De acordo com a publicação, a Astronautas Filmes foi usada gratuitamente na cobertura de fotos e vídeos da inauguração de uma empresa criada pelo filho 04 do presidente. Em 2020, a empresa já teria recebido R$ 1,4 milhão da União.
Em reação a denúncia, o deputado Federal Ivan Valente (PSOL-SP) disse que o pedido feito à PGR visa apurar a prática de crime de tráfico de influência e de lavagem de dinheiro.
O parlamentar avalia que o caso como “extremamente grave” e diz que Jair Renan usa da empresa “para usar sua influência como filho do presidente da República para favorecer interesses privados junto ao governo federal”.
Também citado pela reportagem, o ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência Mauro Menezes destaca que o caso reflete “um exemplo claro de violação à impessoalidade” e fere o artigo 37 da Constituição”.
R7