Aparentemente, segurança veicular no Brasil fica em último lugar na preocupação das autoridades de trânsito. Tanto que, apesar de o Congresso e o Contran terem tornado obrigatórios (por pressão de fabricantes) os dispositivos ABS e airbags, não houve rigorosamente nenhuma preocupação do governo em esclarecer os motoristas sobre estes dois equipamentos eletrônicos de segurança. Como eles atuam e os cuidados a serem tomados. Por isso, os airbags exigem alguns cuidados.
Não adianta, por exemplo, saber que os airbags frontais, obrigatórios no Brasil desde janeiro de 2015, fazem as bolsas se inflarem para proteger motorista e passageiro no caso de um impacto frontal. É importante também saber os cuidados a se tomar no automóvel equipado com este dispositivo.
No caso do motorista, o airbag fica dentro da parte central do volante e exige vários cuidados. O primeiro é manter uma distância mínima de 20 centímetros para não receber um impacto muito forte no rosto quando a bolsa se infla. O segundo é evitar de colocar objetos metálicos defronte ao tórax (caneta no bolso da camisa, por exemplo) que pode ferir o motorista se pressionado pela bolsa.
E, finalmente, posicionar as mãos opostas horizontalmente no volante (15 para as três, no relógio) para evitar que os braços recebam um golpe quando o airbag inflar. Os airbags exigem, ainda, alguns outros cuidados.
No caso do passageiro, ele tem que estar a uma distância maior do painel de onde vem a bolsa, pois ela é bem maior que a do motorista: manter um mínimo de 40 centímetros. Além disso, não colocar jamais os pés sobre o painel, pois no caso de um acidente frontal, quando a bolsa se inflar, ela vai atingi-lo e machucá-lo ao invés de protegê-lo.
Ninguém imagina o tamanho da pancada provocada por uma bolsa inflável: ela é arremetida para fora de seu compartimento a uma velocidade de quase 300 quilômetros por hora. Inclusive, o airbag já matou pessoas. Já teve velhinha baixinha norte-americana que dirigia “pertinho” do volante e que morreu quando a bolsa de ar se abriu!
R7