Teve início na última quinta-feira (1), o “Outubro Rosa”, campanha mundial de conscientização para a prevenção e prognóstico do câncer de mama. De acordo com o balanço mais recente do Instituto Nacional de Câncer (INCA) — órgão auxiliar do Ministério da Saúde —, a doença é responsável por levar cerca de 17 mil brasileiras a óbito, sendo a quinta maior causa de morte por câncer em geral.
Atrás somente do câncer de pele não melanoma, o INCA alega que o carcinoma da mama irá incidir em 29,7% das mulheres no triênio vigente (2020 a 2022), aumentando em “10″ a taxa de incidência dos casos, partindo de 50 para 60 casos por 100 mil mulheres. Atingindo a saúde e a autoestima da mulher, a doença — sobretudo em estágio avançado — é tratada através de sessões de “quimioterapia”.
Impedindo que as células tumorais se espalhem pelo organismo, a quimioterapia moderna é um tratamento que surgiu por volta do século XX, no início da década de 40 (período da 2º Guerra Mundial). Mesmo após mais de 70 anos de descoberta, os efeitos colaterais da medicação no tratamento contra o câncer seguem acometendo o organismo, como o surgimento de feridas na boca, infecções, fadigas e, principalmente, a perda de cabelo.
Entretanto, para o especialista em Biomedicina Estética, Vinicius Said, alguns procedimentos estéticos vem amenizando o impacto colateral da quimioterapia nas células capilares, a exemplo da “ledterapia”. O doutor explica que o tratamento pode ser iniciado após finalizada a “químio”, contudo, é necessário o aval da equipe médica responsável para o seu prosseguimento.
“A perda de cabelo pós-químio é uma das consequências que mais marcam a autoestima da paciente. Para reverter esse cenário, a ‘ledterapia’ é o procedimento ideal. Isso porque a luz vermelha/infravermelha é capaz de induzir, por fotobiomodulação, o crescimento dos fios, além de interromper o processo de queda, recuperando os fios que ainda não atrofiaram completamente”, explica.
Formado pela “Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública”, Vinicius explica que a luz é capaz de induzir o processo de “vasodilatação do folículo”, ocasionando uma melhora na vascularização do bulbo e a chegada de mais nutrientes e oxigênio para o desenvolvimento do folículo. Segundo o biomédico, a radiação estimula as mitocôndrias produzirem mais Adenosina Trifosfato (ATP), acarretando o aumento de energia, Óxido Nítrico (NO), nutrientes, fatores de crescimento e sinalizadores bioquímicos.
“Isso fará com que o desempenho das células capilares seja otimizado, organizando, portanto, a fase de crescimento do cabelo. É importante lembrar, também, que a ‘ledterapia’ não é exclusiva para pacientes que passaram pela quimioterapia. Pessoas que apresentam queda capilar por outros motivos, como a pós-menopausa, parto, bariátrica e implante, também podem solicitar o tratamento”, explica.
A frente da clínica “Dr. Vinicius Said” — localizada na Pituba, Empresarial TK Tower, térreo —, o profissional alega que os resultados da “ledterapia” são significativos, com melhoras registradas na estima e qualidade de vida dos que se submeteram ao procedimento. No entanto, o biomédico alerta que pacientes em curso da quimioterapia devem evitar se expor ao procedimento, a menos que tenham a devida autorização médica.
“A quimioterapia não deixa de ser fundamental para o extermínio das células cancerígenas do corpo, portanto, o recomendado é priorizar a ‘quimio’ e posteriormente o procedimento estético. É importante frisar também que o prognóstico antecipado do câncer de mama diminui a necessidade da quimioterapia, podendo a mulher optar por outros tratamentos, a depender do estágio da doença no organismo. Previna-se!”, conclui.
Para mais informações sobre a Clínica Dr. Vinicius Said, entre em contato através do telefone 71 3035–1085 e 71 991908415, ou acesse o perfil do Instagram @viniciusaid