Um pacto milionário de silêncio e longe da TV.
Esse seria o acordo de William Waack, 65, com a Globo ao deixar a emissora no final do passado, após o vazamento de um áudio polêmico.
Segundo o colunista Ricardo Feltrin, a emissora teria pago uma multa milionária para rescindir o contrato do âncora do “Jornal da Globo”, que foi afastado da TV após o vazamento de áudio com um comentário considerado ‘racista’.
Com contrato garantido até 2019, Waack teria levado mais de R$ 3,5 milhões de indenização para deixar a Globo, sem brigas judiciais.
O KTV apurou que o acordo prevê que Waack não dê detalhes de sua saída tumultuada da emissora, nem fale sobre o ex-patrões em entrevistas.
Assediado por rádios, canais pagos e abertos, o tarimbado Waack também não pode voltar para a TV rapidamente. A Globo tratou de garantir uma ‘geladeira’ na TV para o âncora.
Em sua rescisão haveria uma cláusula que o deixa longe da TV aberta por pelo menos um ano, e seis meses longe da TV paga. Em tese, partir de julho, Waack já poderia estrear um programa na TV por assinatura, e, em 2019, poderia voltar à TV aberta.
A porta agora estaria aberta para trabalhos em jornais, internet e rádio. Tanto que é o jornalista já tratou de assumir um espaço fixo no ‘Estadão’ e está lançando um programa de debates na internet, o “Painel WW”, que deve ser transmitido via YouTube e Facebook.
R7