Os países do G20 reafirmaram neste sábado (29) ser “irreversível” o Acordo de Paris e comprometeram-se com a “plena implementação” das suas medidas nacionais contra a mudança climática, com a exceção dos Estados Unidos.
O G20 “reafirma seu compromisso na plena implementação” das medidas acordadas em Paris, em 2016, e fixa a data de 2020 para “atualizar as contribuições nacionais” para a luta comum contra o aquecimento global, de acordo com a declaração conjunta adotada no final da cúpula realizada em Osaka (Japão).
O documento acrescenta um ponto em que os Estados Unidos “reiteram sua decisão de se retirar do Acordo de Paris, pois representa uma desvantagem para os trabalhadores e contribuintes americanos”.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que os líderes do G20 “conseguiram encontrar um terreno comum” diante da crise climática e apesar das divergências entre seus membros.
O texto indica o “forte compromisso” dos Estados Unidos para a proteção ambiental e reconhece este país como “um líder global na redução de emissões”, apesar de sua retirada unilateral dos compromissos de Paris, como também absteve-se de assinar uma declaração comum similar na cúpula anterior do G20, em Buenos Aires.
A declaração conjunta também observa a necessidade dos objetivos específicos de cada país refletirem “suas responsabilidades diferenciadas e respectivas capacidades, de acordo com suas circunstâncias nacionais”.
Em termos de proteção ambiental, os líderes também apoiaram o objetivo de “reduzir a zero a poluição marinha adicional de plástico até 2050”.
Para isso, apostam na “melhora da gestão de resíduos” e “redução da descarga de lixo plástico não processados”, bem como “aplicar soluções inovadoras, reconhecendo o importante papel do plástico para a sociedade”.
R7