O presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, Paulo Catharino Filho, julgou improcedente o pedido de impugnação do edital da eleição do clube, impetrada por Raimundo Viana, candidato à presidência do clube. No primeiro documento publicado pela agremiação, o pleito era só para presidente. Em seguida, houve uma rerratificação para incluir a disputa pela vice-presidência. Viana entende que a mudança era ilegal. Paulo Catharino justificou a sua decisão. “Passei o dia analisando o pedido da impugnação. Respeito os argumentos que foram colocados. Mas a minha decisão foi na decisão de manter o edital de rerratificação publicado. Amanhã [hoje] tem as entregas das chapas. Raimundo Viana está ciente. Espero que as chapas cumpram o que está previsto no estatuto do clube”, disse o mandatário do Conselho, em entrevista à Rádio Itapoan FM. “Fico tranquilo em discutir isso. A gente vive uma transição do antigo estatuto para o novo. A renúncia gera duas interpretações. Fazer eleição para presidente ou vice, ou o novo presidente escolher o vice. A premissa que tenho é que Agenor não tem mandato, ele foi indicado por Ivã. A gente sempre preza a democracia. É mais nobre entregar ao associado a possibilidade de eleger a chapa. Busquei isso na minha decisão. Respeito a decisão de Raimundo Viana. Mas quero deixar o torcedor tranquilo”, emendou. O pleito irá acontecer no dia 13 de dezembro para definir o sucessor de Ivã de Almeida, que renunciou ao posto no fim de novembro. Até o momento quatro nomes anunciam candidatura: Manoel Matos, Raimundo Viana, Ricardo David e Tiago Ruas.
Bahia Notícias