Dizem que “o bom filho, à casa torna”, um ditado sempre apropriado e com um duplo sentido perfeito para anunciar o novo show do cantor e compositor Péri, que é baiano, está radicado em São Paulo há três décadas e voltará a Salvador com a missão de abrir o verão na Casa Rosa com suas “Canções Flutuantes”, no dia 14 de dezembro, às 22h. Ingressos estão à venda pela plataforma Sympla.
“É lindo voltar a Salvador, onde nasci, encontrar os amigos e compartilhar a minha arte em uma apresentação feita especialmente para abrir a estação mais esperada do ano, em um espaço democrático como a Casa Rosa e de frente para o mar, uma das minhas fontes de inspiração”, conta Péri, animado com essa proposta de um show alegre e dançante, em que estará acompanhado por uma banda pocket, com o músico multi-instrumentista Rodrigo Fonseca e participações especiais.
Com apresentação única no Pátio Viração, bem no meio da boemia do bairro do Rio Vermelho, onde toucou por alguns anos, ainda adolescente, em bares, hotéis e restaurantes, Péri reviverá suas memórias afetivas trazendo um repertório pulsante dos volumes 1, 2 e 3 do seu 11º álbum, além de um spoiler do volume 4, o último, ainda a ser lançado. O projeto é uma pequena antologia da sua obra, com uma discografia marcada por canções e letras que embalam os diferentes sentimentos do artista e de sua época, na sua voz e na de outros intérpretes, pelo selo musical Baticum Music, com músicas autorais, releituras e parcerias com obras inéditas.
Sucesso internacional – O lançamento das “Canções Flutuantes” de Péri nas plataformas digitais levaram a imagem e o talento autoral do artista para o mundo. Por duas vezes, ele foi selecionado pelo prestigiado selo Putumayo World Music para integrar coletâneas internacionais.
“A primeira vez foi com a gravação de uma nova versão da clássica canção ‘Meu Mundo É Hoje’, de José e Wilson Batista, que integra o volume 1 do álbum ‘Canções Flutuantes’. E a segunda, do volume 2, ‘O Mundo Virou’. Fico muito feliz em ver que o interesse pela minha arte navega pela cultura de todo o mundo”, celebra Péri.
Como poeta e também produtor musical, ele viu a expressão “flutuantes” numa coletânea de poemas de Castro Alves chamada “Espumas Flutuantes”, e, posteriormente, em um livro da poeta russa Marina Tsvetáieva, obra de nome “Indícios Flutuantes”, em que os indícios flutuantes são secundários de significado e, por sua instabilidade, recebem este atributo. “É assim que eu vejo as canções, mesmo depois de prontas, a cada versão ou releitura se mostram com novos significados, matrizes e projeções… e por que não dizer, sentimentos que flutuam em todas as direções”, explica Péri.
No Volume 1, ele apresenta as inéditas “As magnólias não ouvem”, “O canto do mistério”, “A nossa jornada”, “Seus lindos olhos negros” e “Meus anjinhos do céu” e as regravações “Veloz”, “Dó de mim”, “A cama e a tv”, “Lá” e “Um alguém”, todas autorais, com mixagem e masterização de Rodrigo Fonseca. Composições gravadas por artistas como Gal Costa, Margareth Menezes, Jussara Silveira, Ceumar, Monica Salmaso, Vania Abreu, Bia Góes, Fattú Djakité e Eliana Printes, além de Ione Papas, Diogo Ramos, Carlos Navas, Zé Guilherme, Patricia Talen, Denise Melo e Ricardo Chaves.
No Volume 2, o cantor e compositor enaltece o samba, com oito músicas. Tem regravações dele mesmo, como “O mundo virou” e “Redemoinho”, as inéditas “É assim que a vida acontece”, “Cadê o peixe”, “ABC do Samba” e “Dera”, além de duas parcerias também inéditas. Uma delas com o poeta paulistano Airton Bovo, “Baianos sabem”; a outra, “Ganhadeira”, com o compositor baiano Júlio Valverde.
Já no Volume 3, Péri nos presenteia com sentimentos que flutuam em todas as direções, em canções autorais (“Dedo de Deus”, “Farinha”, “Meu Cafuá”, “Camomila” e “Imaculada Oração”) e preciosas parcerias (“Oxum e Minha Prosa”, com Ricardo Valverde; “Baião de Amor”, com Julio Valverde; “Gangorra de Dois”, com Ariston; e “Gamela”, com Diogo Ramos e Daniel Russo).
Sobre Péri – Cantor, compositor, violonista, produtor e poeta, Péri mora em São Paulo desde 1991, mas nasceu e cresceu na cidade de Salvador, na Bahia, um dos epicentros da cultura africana no Brasil. A Bahia produziu alguns dos maiores músicos do Brasil, incluindo João Gilberto e Dorival Caymmi, ambos inspirações de Péri, que teve músicas gravadas por Gal Costa, Margareth Menezes, Jussara Silveira, Ceumar, Vania Abreu e outras estrelas brasileiras. Seu quarto álbum de estúdio, “Samba Passarinho” (2005), lhe rendeu indicações ao Grammy Latino e ao Prêmio da Música Brasileira. Além disso, Péri foi premiado algumas vezes com o Troféu Caymmi e o Rumos Itaú Cultural por sua atuação na indústria musical. Sua discografia é marcada por canções e letras que há quatro décadas embalam os diferentes sentimentos de sua época e composições, nos álbuns “A Cama e a TV” (1997); “Morda Minha Língua” (2001); “Ladainha” (2003); “Samba Passarinho” (2005); “Segundo Tempo” (2007); “Vibe” (2009)”; “2012” (2012): “O Eterno Retorno” (2016): “O Bem do Mar” (2019); “Eu e o Tempo” (2021); “Canções Flutuantes – Volume 1” (2023); “Canções Flutuantes – Volume 2” (2023); e “Canções Flutuantes – Volume 3” (2024).
PÉRI – CANÇÕES FLUTUANTES
Quando: 14 de dezembro de 2024 (sábado)
Abertura da Casa: 21h
Início do show: 22h
Onde: Casa Rosa (Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia)
Quanto:
1º lote: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia) | R$ 48 (Clube Correio*)
2º lote: R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia) | R$ 60 (Clube Correio*)
Vendas antecipadas pela Sympla: https://linktr.ee/casarosasalvador
Classificação indicativa: 18 anos