Uma pesquisa publicada no periódico científico American Journal of Cardiology, mostrou que a meditação está associada a um menor risco de doenças cardiovasculares. O estudo conclui que a prática meditativa pode ser utilizada como complemento às intervenções de redução de risco de doenças do coração.
Os pesquisadores utilizaram dados de uma pesquisa nacional realizada pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo dos Estados Unidos, que identifica pacientes com colesterol alto, hipertensão, diabetes, derrame e doença arterial coronariana. Das 61.267 pessoas na pesquisa, 5.851 praticavam de alguma forma de meditação.
O estudo revelou que a prática está associada a um risco 35% menor para colesterol alto, 14% menor para pressão alta, 30% menor para diabetes, 24% menor para derrame e 49% menor para doença arterial coronariana.
Os pesquisadores levaram em conta idade, gênero, IMC (índice de massa corpórea), estado civil, tabagismo, duração de sono e depressão para chegar aos dados, para que esses fatores não interferissem nos dados finais.
O estudo não diferencia tipos diferentes de meditação e é observacional. Seriam necessários ensaios clínicos para determinar por que a meditação pode reduzir o risco desse tipo de doença.
Porém, os pesquisadores acreditam que a redução de estresse promovida pela prática pode ser uma explicação possível. Além disso, a meditação pode potencialmente aumentar o relaxamento físico e mental, levando a melhores resultados depois de um grande evento cardiovascular.
R7