A PF (Polícia Federal) entregou nesta terça-feira (28) a conclusão do inquérito sobre os R$ 51 milhões encontrados no “bunker” do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
De acordo com o relatório, existem indícios dos crimes de lavagem de dinheiro e de associação criminosa cometidos por Geddel, pelo irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima, e outras três pessoas.
As malas de dinheiro encontradas em um apartamento de luxo em Salvador (BA) são atribuídas ao ex-ministro.
De acordo com a PF, pessoas ligadas a Geddel cometeram o mesmo crime. São elas: o irmão de Geddel, o deputado Lúcio Vieira Lima; o ex-assessor do deputado, Job Ribeiro; a mãe de Geddel e Lúcio, Marluce Vieira Lima; e Gustavo Ferraz, amigo de Geddel.
A assessoria de imprensa de Geddel declarou ao R7 que “rechaça todas as acusações que são imputadas”.
Confira, na íntegra, a nota de defesa do ex-ministro.
“A defesa de Geddel Vieira Lima informa que não irá se manifestar sobre alegações ou documentos veiculados pela imprensa, notadamente quando divulgados indevidamente, mediante violação do sigilo das investigações, antes que fosse oportunizado o seu acesso pelos advogados constituídos.
Lamenta-se que, mais uma vez, como tem sido comum no decorrer do procedimento de investigação policial, a imprensa obtenha prévio e irrestrito acesso aos documentos constantes da investigação, sem que o mesmo tratamento fosse facultado à defesa.
Por fim, novamente, rechaça todas as acusações que são imputadas.
Salvador/BA, 28 de novembro de 2017.
Gamil Föppel”
R7