A PF (Polícia Federal) deflagrou operação Primeira Parcela nesta segunda-feira (9) para identificar e desarticular a atuação de indivíduos e de organizações criminosas que cometeram fraudes para conseguir valores do auxílio emergencial ilegamente.
As autoridades cumprem 10 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão em São Paulo, Bahia e Tocantins. As investigações contabilizam que os prejuízos causados pela quadrilha aos cofres públicos giram em torno de R$ 350 mil só no estado de São Paulo.
A operação conta com a atuação da PF, do MPF (Ministério Público Federal), do Ministério da Cidadania, da Caixa, da Receita Federal, da CGU (Controladoria-Geral da União) e do TCU (Tribunal de Contas da União).
Para facilitar o combate a estes crimes, foi criada a Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial. Os policiais federais recebemdados das instituições integradas na ação e identificam a atuação dos grupos criminosos.
“Importante destacar à população que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes da EIAFAE. Portanto, se orienta fortemente àqueles que requereram e receberam as parcelas não preenchendo os requisitos do Art. 2º da Lei nº 13.982/2020 que realizem a devolução dos valores, sob pena de estarem passíveis de ter sua ação objeto de investigação criminal”, afirma a PF.
Os envolvidos vão responder pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro.
R7