A Polícia Federal (PF) voltou a atuar, nesta semana, na terra indígena Roosevelt, em Rondônia, para impedir a instalação de garimpos ilegais na região.
Em dezembro do ano passado, a PF realizou a Operação Crátons, para acabar com a exploração ilegal de madeira e de diamantes na reserva. O delegado regional de Investigações e Combate ao Crime Organizado, Flori Cordeiro, garante que o garimpo no local foi eliminado, mas os garimpeiros que foram retirados dali teriam migrado para outras localidades.
Sonora: “Nós temos um problema grave, na terra indígena Roosevelt. Tínhamos esse problema, que era exploração de diamante em nível internacional. A Polícia Federal fez a operação Crátons e conseguiu fechar o garimpo. E, por conta do fechamento do garimpo, houve uma migração da atividade para outras terras, no ano passado e no ano anterior. Por conta do fechamento, houve uma migração para outras terras.”
Os novos alvos da polícia são as terras indígenas de Sete de Setembro, dos índios Suruí e a terra Uru-Eu-Wau-Wau, como explica o delegado.
Sonora: “Nós estivemos nessas terras, destruímos acampamentos, maquinários. Também foram presos dois invasores. Estivemos também na terra indígena de Uru-Eu-Wau-Wau. Mas lá o problema maior é invasão de terra, mais do que outro tipo de ilícito.”
A polícia confirma a existência de diversos mandados de prisão em aberto contra lideranças indígenas da região, envolvidas com a exploração ilegal de minérios.
Ao todo, a polícia realizou mais de 30 horas de voo sobre a Floresta Amazônica, percorrendo mais de 2 milhões de hectares.
ebc