Março de 2019 também teve o maior número de letalidade policial para o mês desde o início da série histórica, em 2001. Antes, o pior índice para o mês havia sido em 2014, com 63 mortes após supostos confrontos com PMs em serviço.
No mesmo mês, o Estado registrou uma morte de PM em serviço após suposto confronto e um policial militar de folga também foi vítima. Houve ainda oito policiais feridos durante o serviço e nove feridos durante a folga.
Todos os casos são registrados como “morte decorrente de oposição à intervenção policial”. O termo passou a ser usado pelos policiais em substituição aos antigos “autos de resistências”, como eram registrados os casos em que o suspeito abordado supostamente reage à ação da polícia.
Os dados de março foram publicados no Diário Oficial do Estado na terça-feira (30). Uma semana antes, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) já havia divulgado os números que apontavam que no primeiro trimestre de Governo João Doria (PSDB) a PM matou mais e morreu menos.
O mês de março ainda teve 13 pessoas mortas por policiais militares de folga após supostas resistências. Os dados apontam que duas pessoas também foram vítimas de homicídios culposos (quando não há intenção de matar): um por PM em serviço e outro por policial militar de folga.
Ainda de acordo com as estatísticas, 30 pessoas sofreram lesão corporal decorrente de intervenção de policiais militares em serviço e 14 pessoas tiveram lesão corporal em supostos confrontos com PMs de folga.
Outro lado
O R7 perguntou para a SSP-SP se em março houve algo em especial para ter alta no número de mortos pela PM. A pasta, no entanto, não respondeu este questionamento e enviou a mesma nota divulgada no final de abril.
No posicionamento, a secretaria disse que “defende a investigação rigorosa de todas as ocorrências e tem trabalhado para reduzir os casos de morte em decorrência de intervenção policial”.
A pasta afirmou que todos os casos são investigados por meio de Inquérito Policial Militar instaurado pelos batalhões e também pela Polícia Civil, e o casos são acompanhados pela Corregedoria da Polícia Militar.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
“A SSP defende a investigação rigorosa de todas as ocorrências e tem trabalhado para reduzir os casos de morte em decorrência de intervenção policial. O total de MDIPs registrados no primeiro trimestre do ano representa menos de 0,5% do total de criminosos presos pelas forças de segurança do Estado no período (48.479). A fim de garantir maior eficácia nas investigações de mortes em decorrência de intervenção policial, a SSP editou a Resolução SSP 40/2015, que determina o comparecimento das Corregedorias e dos Comandantes da região, além de equipe específica do IML e IC nesses casos. Todas ocorrências são investigadas por meio de IPM pelos batalhões e também pela Polícia Civil, além de serem acompanhadas pela Corregedoria da PM.”
R7
Março de 2019 também teve o maior número de letalidade policial para o mês desde o início da série histórica, em 2001. Antes, o pior índice para o mês havia sido em 2014, com 63 mortes após supostos confrontos com PMs em serviço.
No mesmo mês, o Estado registrou uma morte de PM em serviço após suposto confronto e um policial militar de folga também foi vítima. Houve ainda oito policiais feridos durante o serviço e nove feridos durante a folga.
Todos os casos são registrados como “morte decorrente de oposição à intervenção policial”. O termo passou a ser usado pelos policiais em substituição aos antigos “autos de resistências”, como eram registrados os casos em que o suspeito abordado supostamente reage à ação da polícia.
Os dados de março foram publicados no Diário Oficial do Estado na terça-feira (30). Uma semana antes, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) já havia divulgado os números que apontavam que no primeiro trimestre de Governo João Doria (PSDB) a PM matou mais e morreu menos.
O mês de março ainda teve 13 pessoas mortas por policiais militares de folga após supostas resistências. Os dados apontam que duas pessoas também foram vítimas de homicídios culposos (quando não há intenção de matar): um por PM em serviço e outro por policial militar de folga.
Ainda de acordo com as estatísticas, 30 pessoas sofreram lesão corporal decorrente de intervenção de policiais militares em serviço e 14 pessoas tiveram lesão corporal em supostos confrontos com PMs de folga.
Outro lado
O R7 perguntou para a SSP-SP se em março houve algo em especial para ter alta no número de mortos pela PM. A pasta, no entanto, não respondeu este questionamento e enviou a mesma nota divulgada no final de abril.
No posicionamento, a secretaria disse que “defende a investigação rigorosa de todas as ocorrências e tem trabalhado para reduzir os casos de morte em decorrência de intervenção policial”.
A pasta afirmou que todos os casos são investigados por meio de Inquérito Policial Militar instaurado pelos batalhões e também pela Polícia Civil, e o casos são acompanhados pela Corregedoria da Polícia Militar.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
“A SSP defende a investigação rigorosa de todas as ocorrências e tem trabalhado para reduzir os casos de morte em decorrência de intervenção policial. O total de MDIPs registrados no primeiro trimestre do ano representa menos de 0,5% do total de criminosos presos pelas forças de segurança do Estado no período (48.479). A fim de garantir maior eficácia nas investigações de mortes em decorrência de intervenção policial, a SSP editou a Resolução SSP 40/2015, que determina o comparecimento das Corregedorias e dos Comandantes da região, além de equipe específica do IML e IC nesses casos. Todas ocorrências são investigadas por meio de IPM pelos batalhões e também pela Polícia Civil, além de serem acompanhadas pela Corregedoria da PM.”
R7