Silencioso e sem cura, o glaucoma atinge cerca de 1,5 milhão de indivíduos com mais de 40 anos no Brasil, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. No entanto, o número pode chegar a 2,5 milhões de pessoas, já que quase metade dos portadores convivem com a doença sem ao menos saber do diagnóstico. Até 2040, a previsão dos estudos é que mais de 111 milhões de pessoas tenham o glaucoma mundo, que é a principal causa de cegueira irreversível. Por causa das estatísticas, que tiveram números potencializados durante a pandemia, a campanha nacional Maio Verde se torna fundamental, já que tem o objetivo de alertar a população sobre os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce.
Especialista no assunto, a médica oftalmologista Christine Sampaio, do DayHORC – empresa que integra o Grupo Opty na Bahia, fala sobre as características da doença e explica que a campanha é realizada ao longo de todo mês, tendo o dia 26 de maio como o dia “D”, que é a data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. “O glaucoma é uma doença degenerativa, causada principalmente pela elevação da pressão intraocular, que provoca uma atrofia progressiva do nervo óptico. Se não controlada, compromete o campo de visão do paciente”, detalha.
A médica ainda conta que existem vários tipos da doença, sendo o glaucoma primário de ângulo aberto o mais comum. “Pelo fato de ser uma doença silenciosa, na maior parte das vezes o paciente não sente dor, coceira, ardência ou qualquer incômodo visual. Outro tipo é o glaucoma de ângulo fechado, que tem como característica o aumento repentino da pressão intraocular, podendo desencadear sintomas como dor ocular e cefaleia”, esclarece a oftalmologista. Ela informa ainda que existe o glaucoma congênito, que é quando a pessoa já nasce com a doença, e o glaucoma secundário, que pode ser decorrente de traumas oculares. Em todos os casos, se a doença não tiver o tratamento adequado e em tempo hábil, pode levar à cegueira total.
O grupo de risco é composto por pessoas com mais de 40 anos, quem tem histórico familiar (hereditariedade), pessoas de etnia africana ou asiática e indivíduos que fazem uso excessivo de medicamentos à base de corticoides.
Tratamento e prevenção
Embora não tenha cura, o glaucoma, na maioria dos casos, pode ser controlado com o tratamento contínuo, fazendo com que a perda da visão seja interrompida. “Na maioria dos casos, é necessário o uso de colírios diariamente. Com o avanço de novas tecnologias, hoje é possível oferecer ao paciente um tratamento mais moderno, com aplicação de laser ou procedimento cirúrgico. Com a tecnologia, novas técnicas foram desenvolvidas e hoje já existem as cirurgias minimamente invasivas, como o iStent, que apresentam menor taxa de complicações e tempo de recuperação mais curto”, explica Daniela Valente, oftalmologista da OftalmoDiagnose – outra unidade do Grupo Opty na Bahia.
A recomendação da médica é taxativa: “todo indivíduo, desde a primeira infância, deve fazer check-up oftalmológico anualmente, com a aferição da pressão ocular e o exame de fundo de olho, que irão indicar suspeitas em casos iniciais ou mesmo detectará casos moderados e avançados. Avaliações funcionais, relacionadas ao campo visual, e anatômicas (como retinografia e tomografia de coerência ótica) também podem ser solicitadas. Existe ainda a gonioscopia, capaz de determinar o tipo de glaucoma que o paciente tem, o que vai dar direcionamento sobre o prognóstico e tratamento necessários”, enfatiza Daniela Valente.
A oftalmologista ainda faz outra ressalva importante. “Deve-se também ter sempre hábitos de vida saudáveis e se atentar para o uso indiscriminado de colírios compostos por corticoides, facilmente adquiridos nas farmácias e que podem causar glaucoma de difícil controle”, conclui.
Sobre o Grupo Opty
O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. Nesse formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas e concentra seu foco no exercício da medicina.
Atualmente, é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando mais de 30 marcas, totalizando 85 unidades, aproximadamente 3000 colaboradores e 1400 médicos oftalmologistas. Além das marcas próprias HOBrasil (BA, DF, RJ e SP) e Centro Oftalmológico Dr. Vis (PE, RJ, SP e SC), fazem parte dos associados: o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), Hospital de Olhos INOB (DF), Hospital de Olhos do Gama (DF), Visão Hospital dos Olhos (DF), Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), Instituto de Olhos Villas (BA), Oftalmoclin (BA), OftalmoDiagnose (BA), Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), Sadalla.Smart (SC), HCLOE (SP), Visclin Oftalmologia (SP), Eye Center Oftalmologia (RJ), COSC (RJ), Oftalmax Hospital de Olhos (PE), UPO Oftalmologia – Unidade Paulista de Oftalmologia (SP), HMO – Hospital Medicina dos Olhos (SP), Visão Center (PE), Íris Oftalmo (PE), SEOPE (PE) e CEOP – Centro de Olhos do Pará (PA). Visite www.opty.com.br.