A segunda sentença do juiz Sergio Moro sobre o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato será adiada para 2018. De acordo com a Folha de S. Paulo, perícias e questionamentos são os motivos do adiamento. O trâmite da ação penal em que o ex-presidente é acusado de receber propina da Odebrecht por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula atrasou com uma discussão sobre a autenticidade de recibos de aluguel apresentados pela defesa e com pedidos de análise de materiais da delação da empreiteira. Durante a ação sobre o Instituto Lula, foi incluída uma acusação de que Lula usou dinheiro de propina da Odebrecht para comprar o apartamento vizinho ao que mora, em São Bernardo do Campo (SP). Durante o depoimento do ex-presidente a Moro em setembro, o juiz solicitou os recibos de aluguel do imóvel vizinho ao que Lula mora em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Para o Ministério Público, o imóvel foi adquirido por um laranja, Glaucos da Costamarques, que mais adiante não cobrou aluguel do ex-presidente pelo uso da unidade. O suposto laranja disse que só passou a receber pela locação em 2015.