A polícia prendeu nesta segunda-feira (10), em Feira de Santana, a cerca de 100 quiômetros de Salvador, um homem de 26 anos suspeito de envolvimento na morte do ex-vereador Etevaldo de Jesus. A vítima, de 57 anos, foi morta com um golpe de pedra na cabeça, em 2 de outubro.
De acordo com o delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, uma denúncia anômina apontou que homem de prenome Tiago teve participação no crime. “Além disso, ele mora em frente ao local onde o corpo foi encontrado”, disse o delegado.
Coutinho esclareceu, porém, que o suspeito foi levado à delegacia somente para prestar depoimento, porque ainda não há provas contra ele. O homem acabou preso porque foi constatado que ele tinha um mandado de prisão aberto em Guarulhos (SP). O suspeito nega a participação no crime.
Crime
O ex-vereador do município de Feira de Santana, distante cerca de 100 km de Salvador, Etevaldo Santos de Jesus, de 57 anos, foi morto com uma pedrada na cabeça. Ele não foi candidato nas eleições municipais de 2016.
De acordo com informações passadas aoG1 pelo delegado João Uzzum, titular da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana), o corpo do ex-vereador foi encontrado em um terreno baldio, localizado no bairro Santa Mônica, na tarde do domingo (2). O carro dele estava na mesma localidade.
Segundo o delegado, pessoas que passavam nas proximidades do terreno acharam o corpo de Etevaldo Santos. Ele estava vestido apenas com uma camiseta e possuía ferimentos nas pernas. O delegado informou que o ex-vereador estava desaparecido desde o sábado (1º).
Etevaldo Santos era funcionário público, mas atualmente trabalhava como coordenador de campanha da veradora Cíntia Machado, que tentava a reeleição e ficou como suplente. O filho da vítima, Filipe Oliveira, contou que a última vez que falou com o pai foi por meio de um aplicativo de mensagens de texto, na noite do sábado. Segundo ele, a conversa era sobre campanhas. Filipe disse que não soube informar o que poderia ter motivado o crime.
“Não tenho nenhuma desconfiança de nada. Pelo menos, ele não me falou nada. Não estava sendo ameaçado, nada do tipo”, disse.
Conforme Uzzum, uma pedra que pode ser a que foi usada para cometer o crime foi encontrada ao lado do corpo da vítima. O objeto foi recolhido pela Departamento de Polícia Técnica (DPT) como prova e encaminhado para perícia. O corpo foi levado para o DPT de Feira de Santana.
Ainda de acordo com o delegado, investigações preliminares apontam que o crime não teve motivação política.
G1