Um setor da polícia bonaerense da Argentina, responsável pela província de Buenos Aires, está em greve. Segundo os jornais locais, a demanda da categoria era por um aumento salarial. Contudo, mesmo com a demanda atendida, os policiais não encerraram a paralisação, e os protestos estão crescendo.
Na noite desta segunda-feira (7), os policiais cercaram a casa do governador Axel Kicilof, onde ele estava com sua família. A permanencia dos policiais durou toda a madrugada com as sirenes e giroflex ligados. Os policiais aquartelados também pedem melhores condições de trabalho.
De acordo com o jornal Clarín, os protestos continuam em La Plata, Avellaneda, Merlo, San Martín, Tres de Febrero, La Matanza, Florencio Varela, Junín, Morón, Lanús, Malvinas Argentinas, Pilar, Ensenada, Necochea e Mar del Plata. As manifestações devem anvançar na noite desta terça-feira (8).
Os policiais estão fazendo manifestações utilizando uniformes e as armas que utilizam rotineiramente na profissão.
O próprio chefe da polícia bonaerense, Daniel García, tentou abrir um diálogo com os policiais aquartelados e precisou sair após vaias. Outro integrantes da cúpula da polícia bonaerense também tentou dialogar e saiu após ser agredidos pelos manifestantes, segundo o jornal La Nación.
Até o momento não há qualquer sinal de avanço nas negociações.
R7