Para melhorar os índices da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), o Ministério da Educação lançou, nesta quarta-feira (25), a Política Nacional de Alfabetização. A iniciativa vai envolver a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Uma das principais medidas da nova política será o Programa Mais Alfabetização. A partir do próximo ano, assistentes de alfabetização vão trabalhar em conjunto com os professores em sala de aula para reforçar o aprendizado. A previsão é de que a ação beneficie cerca de 4,6 milhões de alunos em todo o País.
Ainda para 2018, a expectativa do Ministério da Educação é de atingir o número de 200 mil turmas em todos os municípios brasileiros, entre o 1º e o 2º anos do ensino fundamental.
Já no âmbito da Política de Formação de Professores, lançada na semana passada, o investimento será de cerca de R$ 2 bilhões, e incluirá o Programa de Residência Pedagógica, que vai ofertar 80 mil vagas a partir do próximo ano.
A criação da Política Nacional de Alfabetização pretende modificar um cenário preocupante. De acordo com os dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) 2016, divulgados também nesta quarta-feira (25), 45,2% dos estudantes do ensino fundamental avaliados tiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3 e 4. Em 2014, esse percentual era de 43,8%. A maioria dos estudantes, no entanto, ainda permanece nos níveis indesejáveis. Em 2016, 54,7% dos estudantes estavam nos níveis 1 e 2. Em 2014, eram 56,1%.
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