Grande parte da faixa de areia de praias de Salvador amanheceu tomada de lixo nesta segunda-feira (3), primeiro dia útil do ano, após domingo de sol e festas de réveillon na orla da capital baiana. Os agentes de limpeza, que já fazem o trabalho regularmente às segundas feiras, dizem que o lixo acumulado é maior que o comum.
Na praia de Piatã, por exemplo, foram encontrados pratos de isopor, palitos e garrafas de vidro. Além do lixo solto na areia, os agentes recolheram sacolas plásticas, com lixo, e que foram abandonadas no local.
Um banhista que caminhava na praia na manhã desta segunda-feira disse que o acúmulo de lixo e descarte de resíduos na faixa de areia é constante.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Segundo ele, os agentes da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) fazem a coleta, mas as pessoas voltam a sujar a praia, principalmente aos finais de semana.
“Toda segunda-feira é o dia que está mais sujo aqui. Com frequência. Dou até um agradecimento ao pessoal da Limpurb (Empresa de Limpeza Urbana de Salvador), que fazem um serviço muito bom. Voce chega pela manhã, eles fazem um paliativo, mas n outro dia é a mesma coisa. Não tem jeito”, disse o homem.
Imagens registradas pela equipe da TV Bahia mostra que parte dos resíduos estava pouco à frente da maré, na faixa de areia. O que mostra que mais lixo havia sido alcançado pela maré e “puxado” para dentro da água.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
“Quando a maré enche, carrega o lixo para dentro do mar e fica essa sujeira toda aqui”, acrescentou o banhista.
Trabalhadores e donos de barraca tentam auxiliar o trabalho com o recolhimento da coleta do lixo, que atrai animais e contribui para a poluição do mar.
A mesma cena foi registrada na praia de São Tomé de Paripe, com muito lixo acumulado na faixa de areia.
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora pode ser punida com reclusão, de um a quatro anos, e multa.
G1