A Secretaria de Saúde (Sesau) oferta em todas as unidades de saúde do município o atendimento pré-natal realizado pela equipe médica e/ou de enfermagem. Entretanto, ainda existe um tabu que precisa ser quebrado de que somente a gestante precisa realizar o pré-natal, o parceiro/parceira da gestante também deve participar do mesmo.
Durante o atendimento pré-natal do parceiro/parceira são realizados teste de sífilis, hepatites e HIV, medidas antropométricas, exames de rotina, atualização do esquema vacinal, teste de glicemia, consulta odontológica, dentre outros.
Algo muito importante a ser feito é o teste de sífilis, que é uma das infecções mais comuns e pode trazer complicações para a gestante e ao bebê. O parceiro/parceira da gestante deverá realizar o teste para detecção desta doença e, se estiver infectado, deverá realizar o tratamento juntamente com a mãe para que o bebê nasça saudável.
O secretário da Saúde, Elias Natan, ressalta que, “tão importante quanto cuidar da saúde, a participação do parceiro/parceira da gestante no pré-natal é uma forma do mesmo participar ativamente da gestação dando todo o apoio necessário para sua companheira. Afinal, a gravidez precisa ser vivenciada pelo casal. As responsabilidades com o bebê começam desde o ventre e elas não estão apenas sob os ombros da grávida. Mas, do parceiro/parceira também”.
Muitos parceiros/parceiras reclamam que não comparecem para o pré-natal alegando que não conseguem a liberação no trabalho. Entretanto, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seu Artigo 473 o trabalhador tem direito a faltar até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez da companheira, sem desconto salarial por falta.