Expandir ou manter um negócio ativo requer dos empreendedores algumas estratégias comerciais, como definir, de forma estratégica, o preço dos produtos. Com a precificação adequada, o empresário consegue fazer com que os produtos e serviços comercializados gerem lucros, o que mantém o capital de giro da empresa sempre positivo. Contudo, precificar de forma justa e eficiente os artigos do comércio não é uma tarefa fácil. Por isso, muitas marcas escorregam e sofrem prejuízos.
Diante desse cenário, os administradores de empresa Danhil Medeiros e Alexandre Bouzas, sócios fundadores da ARCOS Consultoria, explicam quais aspectos devem ser considerados antes de uma estratégia de precificação ser colocada em prática. “Para decidir o valor monetário a ser cobrado por determinado artigo, o empresário tem que analisar quanto é necessário ganhar para cobrir os custos de produção, o valor agregado da marca, o preço da concorrência, além do perfil do consumidor”, esclarece a dupla.
De acordo com Alexandre, a precificação deve ser equacionada de forma que proporcione retorno positivo à empresa, garanta a competitividade do negócio e a satisfação do cliente. Sendo assim, é importante que o empresário faça um mapeamento dos custos fixos e variáveis que o negócio tem.
“A análise de gastos é um dos passos mais importantes no momento de precificar os produtos ou serviços. É sempre necessário avaliar os custos fixos, que são aqueles que existem, independentemente, se houver ou não vendas e prestação de serviço por parte da empresa, como contas de energia e água, e os custos variáveis, que por sua vez, se modificam conforme o total de serviço prestado ou produtos vendidos, a exemplo de impostos, tributos e taxas”, destaca Alexandre.
Saber a diferença entre preço e valor também é uma medida essencial no processo de precificar um serviço, afirma Danhil. Conforme ele, “preço é o que o consumidor paga pelo produto, já o valor é a percepção que o público tem da marca, o que afeta diretamente no quanto ele quer pagar pela mercadoria. Entendendo isso, fica mais fácil determinar a quantia que o cliente precisa pagar para usufruir do que a empresa oferece”.
Além disso, o empresário tem que saber exatamente qual é o seu público-alvo e a qual classe econômica ele pertence. “Isso é importante porque quando uma empresa não conhece o seu perfil de público, personas envolvidas, o resultado disso, muitas vezes, é a não saída dos produtos e, consequentemente, a falência da empresa. Nesse caso, é importante realizar pesquisas de mercado e análise das condições financeiras e contextos do público-alvo”, pontua Alexandre.
Outro pilar da precificação correta é a avaliação dos preços da concorrência, que é um dos maiores desafios das empresas no processo de formular estratégias de preços. Afinal, caso um concorrente baixe demais o valor monetário dos produtos, as marcas sofrem para cobrir os seus próprios custos.
“Nesse sentido, é importante investir na qualidade do produto e também no seu valor para com o público. Assim, uma clientela fiel pode surgir e garantir que os preços dos concorrentes não prejudiquem, de imediato, as finanças da marca”, ressalta Danhil.
Sobre a Arcos Consultoria
Com 14 anos de atuação na Bahia, a ARCOS Consultoria é referência em estratégias para fortalecer o negócio, melhorar processos e auxiliar em soluções de gestão. Fundada pelos administradores Danhil Medeiros e Alexandre Bouzas, a empresa tem um portfólio abrangente de serviços que incluem assessoria, consultoria e mentoria empresarial, com abordagens personalizadas de acordo com as necessidades de cada cliente para auxiliar as empresas em diversas áreas, incluindo planejamento estratégico, gestão de pessoas, marketing e vendas, padronização de processos e finanças empresariais. A ARCOS já atendeu mais de 200 empresas, incluindo o SEBRAE como um de seus clientes, e capacitou mais de 500 pessoas ao longo de sua trajetória, com atuação nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Jequié e Itaberaba.