Assim como ocorreu em todos os semestres entre 2016 e 2018, o preço da casa própria no Brasil voltou a subir menos do que a inflação oficial nos seis primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3), pelo índice FipeZap, que apura a evolução do valor do metro quadrado construído em 50 cidades do país.
O levantamento aponta que o preço dos imóveis no Brasil subiu 0,29% no primeiro semestre de 2019, valor que representa uma queda real de 1,85% em relação ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), cuja alta estimada pelos economistas ouvidos semanalmente pelo BC (Banco Central) para o período é de 2,19%.
Os dados mostram ainda que houve uma variação negativa de 0,03% no preço dos imóveis construídos no mês de julho. Já nos últimos 12 meses, o índice soma ganho nominal de 0,25% e acumula queda real de 2,98% entre julho de 2018 e junho deste ano.
Com as recentes variações, o valor médio de venda do metro quadrado nas localidades analisadas figura em R$ 7.182. Significa dizer que para comprar um “imóvel padrão” de 65 m² em território nacional o interessado deve estar disposto a desembolsar, em média, R$ 466 mil.
Cidades
Apesar de apresentar queda de 0,6% no valor do metro quadrado construído na primeira metade de 2019, Rio de Janeiro segue como a região mais cara para se comprar um imóvel no Brasil, com cada metro quadrado avaliado por R$ 9.431.
Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 8.935), Brasília (R$ 7.295) e Balneário Camboriú (R$ 7.222) com os espaços mínimos de terra com preços acima da nacional.
Por outro lado, a cidade com os imóveis mais baratos do país é Betim, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), com o preço médio do metro quadrado em R$ 3.062, preço 0,28% mais em conta do que o apurado em dezembro.
Em São José dos Pinhais (PR) e Contagem (MG), os metros quadrados construídos saem por, em média, R$ 3.416 e R$ 3.484, respectivamente. Ambas as cidades acumulam alta no valor dos imóveis neste ano.
R7