Os motoristas que abasteceram com gasolina seus veículos na semana após o anuncio do reajuste dos combustíveis pagaram R$ 0,2850 a mais por cada litro do combustível. As informações foram reveladas na noite desta sexta-feira (28), pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Entre os dias 23 e 29 de julho, o preço médio apurado pelo órgão governamental para o litro do combustível em todo o País foi de R$ 3,749, valor 8,22% superior ao verificado na semana imediatamente anterior, quando o litro do líquido nos postos era encontrado por, em média, R$ 3,464.
O reajuste significativo pode ser justificado pelo aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveis. No caso da gasolina, o valor cobrado passou de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 por litro (R$ 0,41). Ou seja, a alta verificada pela ANP na semana seguinte ao aumento é inferior à cobrança extra do imposto.
No caso do Etanol, que teve as alíquotas de imposto, anteriormente zeradas, alteradas para R$ 0,1964, o repassa nas bombas foi de R$ 0,21 (8,86%). Na semana passada, quem optava pelo combustível pagava, em média, R$ 2,381. O valor saltou para R$ 2,592 na semana seguinte ao reajuste.
Como a alta do etanol descumpria uma norma da Recita Federal, o governo voltou atrás e comunicou a redução de R$ 0,08 por litro na alíquota do combustível de origem vegetal vendido pelo distribuidor. Com isso, a alíquotas foi reduzida em R$ 0,08, para R$ 0,1109.
Já o diesel, que passou a pagar R$ 0,2135 a mais de PIS/Cofins por litro abastecido, teve o menor reajuste verificado nos postos (R$ 0,13 por litro ou 4,69%). O preço médio do litro saltou de R$ 3,056 para R$ 2,919.
Confira abaixo a variação de preço da gasolina em todos os Estados do País:
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