O prefeito em exercício de Bariri, Paulo Henrique Barros de Araújo, preso no sábado (21) sob suspeita de violência sexual contra uma menina de oito anos, já foi investigado pelo abuso de outras duas crianças.
No início de 2017, Araújo era chefe de executivo do município, segundo informações do repórter Alexandre Colim, da RecordTV. O parlamentar teria abordado duas crianças, de 11 e 12 anos. Na tentativa de enganá-las, ele teria oferecido sorvete, mas as vítimas correram.
Na época, foi aberto inquérito policial para investigar o caso, mas foi fechado por falta de provas. No entanto, o caso pode ser reaberto com o novo escândalo.
O suspeito exerceu o cargo de prefeito porque o ex-prefeito e o vice da cidade foram barrados na Lei da Ficha Limpa após as eleições de 2016, nas quais se sagraram vencedores. Ele é o presidente da Câmara Municipal de Bariri.
Procurado pela reportagem, a defesa de Araújo não atendeu as ligações.
Prisão
A Justiça decretou a prisão preventiva de Araújo após agentes da Polícia Militar o encontrarem tentando se esconder no meio do mato. Ele havia raptado a vítima e se dirigido a uma área de mata, onde seu carro ficou preso em um buraco, segundo informou a Polícia Militar.
A criança fugiu e conseguiu pedir socorro. Bariri tem 35 mil habitantes e fica a 300 quilômetros da capital paulista. A investigação é conduzida pela Central de Polícia Judiciária, em Bauru, próxima do município.
PSDB
Araújo foi afastado do cargo após a prisão e também expulso do partido que faz parte, o PSDB. Em nota, a sigla informou que “expulsou sumariamente” o prefeito e que “se solidariza à família da vítima e espera que o caso seja esclarecido e o culpado severamente punido”.
R7