O projeto também engloba obras de macrodrenagem, a fim de solucionar os alagamentos verificados na região. Essas intervenções foram desenvolvidas considerando inicialmente os dados topográficos do cadastro da rede coletora e bocas de lobo já construídas. Além da Av. Dendezeiros, 1,3 km da Av. Fernandes da Cunha na Calçada também passou por intervenções de passeio, meio-fio e recebeu rampas de acessibilidade.
Outras obras – Outras realizações importantes da gestão municipal foram realizadas na localidade dentro do projeto do Caminho da Fé, como a entrega da primeira etapa da Colina Sagrada e da recuperação do altar-mor da Igreja do Bonfim, além da nova Baixa do Bonfim. O Caminho da Fé faz a integração entre a Basílica do Bonfim e o Santuário de Irmã Dulce, em um verdadeiro corredor de forte apelo turístico, além de religioso.
Em maio de 2018, o interior da Basílica do Senhor do Bonfim foi completamente restaurado. Antes disso, em janeiro, a Prefeitura entregou a primeira etapa da requalificação da Colina Sagrada. A Praça do Largo foi ampliada, dando a sensação de continuidade das escadarias da igreja. Toda a pavimentação do local passou a ser composta por mosaico e grafismos marcados no piso em pedra portuguesa. Novos mobiliários, ordenamento do trânsito e dos ambulantes, paisagismo e iluminação em LED também foram aplicados na praça.
Visitantes – Como bem diz o nome Caminho da Fé, o projeto prioriza o uso das vias pelos pedestres, com foco nos turistas que buscam a capital baiana para o turismo religioso. Todo ano, são cinco milhões de pessoas por ano que visitam a Bahia em nome da fé. E Salvador é o principal destino de toda essa gente, principalmente depois da canonização de Irmã Dulce.
A movimentação econômica do turismo religioso gira em torno de R$1,8 bilhão na Bahia. Isso porque cada turista gasta em média R$182 por dia. Em âmbito nacional, o segmento é responsável por movimentar R$20 milhões de viagens em mais de 300 destinos brasileiros, gerando mais de R$15 bilhões por ano e sendo, inclusive, um grande incentivador de pequenos negócios e investimentos. Os dados são do Ministério do Turismo.
Canonização – Em 13 de agosto do ano passado (ou seja, há um ano completados no dia da inauguração da obra), Irmã Dulce, a freira brasileira que dedicou sua vida à caridade, tornou-se Santa Dulce dos Pobres, numa cerimônia conduzida pelo papa Francisco, no Vaticano, que contou com a participação do prefeito ACM Neto, entre outras autoridades.
O nome da santa brasileira invocou ao menos dois milagres que foram reconhecidos pela Igreja Católica. Em 2001, a sergipana Claudia Cristina dos Santos pediu a intercessão da religiosa para cessar uma hemorragia depois de 18 horas do parto de seu segundo filho. Foi atendida.
Em 2014, o músico baiano José Maurício Moreira recobrou a visão depois de 14 anos de cegueira derivada de um glaucoma, após pedir a intercessão da agora Santa Dulce. Moreira esteve presente na canonização e foi saudado pelo papa Francisco.
Irmã Dulce nasceu em Salvador, da Bahia, em 1914, e morreu em 1992. Destacou-se por sua perseverança em prol de projetos dedicados aos mais necessitados, ao mesmo tempo em que se movimentava entre os representantes do poder para conseguir apoio ao seu trabalho de caridade que até hoje assiste e salva vidas através das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), que tem como superintendente sua sobrinha, Maria Rita Pontes.
Missa – Para marcar a passagem do primeiro aniversário da canonização de Irmã Dulce, haverá uma missa presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Dom Sergio da Rocha, às 9h, com transmissão pela internet, através das redes sociais (@santuariosantadulce) e pelo YouTube (obrasirmadulce). A celebração religiosa será no santuário.