A Prefeitura deu início à operação de ordenamento dos food trucks localizados na Praça Nossa Senhora Aparecida, no Imbuí. O local era alvo de reclamações constantes dos moradores e transeuntes por conta da concentração considerada exagerada desse tipo de comércio e da falta de organização dos equipamentos.
A operação conjunta realizada pela Secretaria Municipal de ordem Pública (Semop), Vigilância Sanitária de Salvador e a Superintendência de Trânsito (Transalvador) ocorre para reduzir o número de food trucks, atendendo a uma demanda local; licenciar aqueles que ainda não possuem licença; e implantar a Zona Azul nas proximidades da praça para organizar e dar mais fluidez ao trânsito.
O ordenamento foi discutido com os donos dos food trucks na última quinta-feira (17), em reunião na Semop com a presença do titular da pasta, Marcus Passos. Os proprietários dos equipamentos foram notificados sobre as alterações durante o encontro.
“Há alguns anos, havia 13 food trucks na praça. Esse número foi crescendo de forma desordenada nos últimos dois anos. Moradores do Imbuí, principalmente do Conjunto Marback, faziam reclamações constantes sobre a atuação deles. A praça chegou a ter 49 food trucks, um número muito excessivo. Isso estava gerando conflitos e problemas de trânsito e mobilidade. Diante disso, resolvemos estabelecer limites”, afirma Marcus Passos.
A ideia, segundo o secretário, não é tirar todos os food trucks do local, mas sim deixar que 19 deles, os mais antigos, continuem atuando na região e de forma regularizada e ordenada. Já a Transalvador está atendendo a um pedido de moradores e comerciantes, que é o de regulamentar uma Zona Azul na Rua das Gaivotas, em um dos lados da praça.
“Aqueles comerciantes que não puderem ficar lá terão a oportunidade de escolher outro local para atuar, desde que se regularizem junto aos órgãos competentes, de acordo com a Portaria 12/2020 e o Decreto nº 26.849 de 2015, que dispõe sobre a comercialização de alimentos em vias públicas por food trucks e outros equipamentos”, complementa Marcus Passos.
Passos diz que é preciso haver consciência de que há uma comunidade em torno do local. “O bairro terá uma harmonia agora com food trucks legalizados perante o município, a Semop e os órgãos competentes, dando mais uma opção de lazer para os moradores da região. Os demais vão sair por uma questão de ordenamento e de organização do tráfego local, tendo a possibilidade de atuação em outro ponto da cidade”.
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom