Por conta da demanda, a consulta pública para elaboração do Plano Salvador 500 foi prorrogada pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) para o próximo dia 13 de outubro (o prazo terminaria no dia 10 do mesmo mês). Para participar, a população deve responder a um questionário disponível no site do órgão (www. fmlf. salvador. ba. gov. br).
Na página, o cidadão informará a idade, o gênero e o bairro onde reside. Em seguida, definirá dez prioridades de intervenção por área no médio (até 2030) e longo (2049) prazos, atribuindo notas para o que considerar mais importante. Quem tiver dificuldade em acessar o questionário deve trocar de navegador e tentar acessar novamente.
Em maio de 2014, a Prefeitura lançou o Plano Salvador 500, que é um instrumento público de planejamento da capital baiana para os próximos 30 anos. O nome se refere à execução do plano, que vai coincidir com o aniversário de 500 anos da primeira capital do Brasil, em 2049. O projeto é dividido em três etapas, e a mais importante delas é a implantação do PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), que visa identificar problemas estruturais da cidade e, através da leitura dos seus habitantes, definir uma estratégia de ordenamento territorial e de crescimento do município nas dimensões física, ambiental, econômica e cultural.
Os dois principais objetivos estão ligados ao desenvolvimento sustentável da cidade, tornando Salvador uma capital menos desigual em termos sociais, urbanísticos e ambientais e promovendo o desenvolvimento urbano sustentável, contemplando orientações para o ordenamento territorial integrado e abrangente.
Participativo – Segundo a presidente da FMLF, Tânia Scofield, a primeira etapa é conversar com a população sobre esses objetivos. “Queremos ouvir da população o que precisa ser melhorado na cidade. Por isso, foi criado esse questionário para ampliar a participação da sociedade civil na construção deste plano. A consulta pública contém questões significativas e desafiantes da cidade, visando o alcance de transformações estruturais em Salvador por meio de planejamento”, explica.
O processo para confecção do plano teve início em 2014. O documento está dividido em três cadernos: 1 – Sociedade, Economia e Território, que trata da situação, contextos e condicionantes históricos; 2 – Cenários, que reúne perspectivas, tendências e propositivos para 2030 e 2049; e 3 – Agenda do Plano Salvador 500, que trará a visão da capital desejada por todos em 2049.