O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou na madrugada deste sábado (3) que testou positivo para covid-19 em um teste de antígeno que fez após registrar sintomas compatíveis com a doença. A confirmação da infecção ocorre mais de um mês após receber a segunda dose da vacina.
“No final de hoje [sexta-feira], depois de apresentar um recorde de febre de 37,3 e uma leve dor de cabeça, fiz um teste de antígeno cujo resultado deu positivo”, relatou Fernández por meio de sua conta no Twitter. Em seguida, informou que aguarda o resultado de um exame PCR, que confirmará que a doença.
O presidente, que completou 62 anos nesta sexta-feira (2), foi isolado de forma preventiva e esclareceu que está “bem fisicamente”.
“Embora eu gostasse de terminar meu aniversário sem essa notícia, também estou de bom humor”, garantiu.
O presidente argentino completou o ciclo de duas doses da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya – a primeira recebida no dia 21 de janeiro e a segunda no dia 11 de fevereiro, disseram à AFP fontes presidenciais.
“Embora estejamos aguardando a confirmação pelo teste de PCR, já estou isolado, cumprindo o protocolo em vigor e seguindo as orientações do meu médico pessoal”, acrescentou o presidente.
O teste de antígeno é uma detecção rápida por swab (cotonete) nasal ou da garganta, mas é menos sensível que o teste molecular ou PCR.
“Entrei em contato com as pessoas com quem me encontrei nas últimas 48 horas para avaliar se elas constituem um contato próximo para que possam se isolar”, disse Fernández.
A Argentina enfrenta uma segunda onda de coronavírus com uma escalada contínua de infecções.
Segundo dados oficiais, o país sul-americano, de 44 milhões de habitantes, tem mais de 2,3 milhões de infecções e 56.023 mortes por covid-19.
O presidente pediu à população extrema cautela diante da doença. “Peço a todos que se preservem seguindo as recomendações atuais. É claro que a pandemia não passou e devemos continuar nos cuidando”, recomendou.
R7