O presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (Football Association), Greg Clarke, renunciou ao cargo nesta terça-feira (10). A decisão aconteceu após os comentários preconceituosos feito diante de uma comissão parlamentar da Câmara dos Comuns que supervisiona o esporte. Ele também era vice-presidente da Fifa. Após as críticas, ele pediu desculpas.
“Minhas palavras inaceitáveis perante o Parlamento foram um desserviço para o futebol e seus espectadores, praticantes, árbitros e administradores. Isso cristalizou as minhas resoluções sobre seguir a vida. Estou muito triste por ter ofendido as diversas comunidades do futebol, tantas que eu trabalhei para incluir”, afirmou através de nota da FA.
Durante uma convocação do parlamento inglês para tratar do projeto “Restart”, guia da retomada do futebol no país durante a pandemia do coronavírus, Clarke se referiu aos jogadores negros e de minorias étnicas como “de cor”, ao falar do racismo no esporte. Sobre a falta de atletas da bola assumidamente homossexuais na Inglaterra, ele considerou como “escolha de vida”. Para completar, o ex-presidente disse que um técnico comentou a falta de mulheres na posição de goleira era por causa do medo delas em serem alvos de chutes com bola.
Bahia Notícias