Questionado pelo torcedor do Bahia após a eliminação precoce da Copa do Brasil contra o River do Piauí e a derrota para o Vitória na Copa do Nordeste, o técnico Roger Machado não vive um bom momento e essa má fase já se arrasta desde a reta final do Brasileirão do ano passado, quando a equipe acumulou derrotas e deixou escapar uma vaga na Libertadores.
Nas últimas 20 partidas, o Tricolor perdeu dez vezes, empatou sete e venceu apenas três partidas. Foram 28 gols sofridos e 20 marcados. O aproveitamento dos pontos possíveis é de 26,6%.
No último sábado (8), após o Ba-Vi, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, afirmou que a avaliação também passa por 2019, mas deixou claro que não deve trocar de treinador neste momento.
“Eu não acho que seria o quarto jogo. É o quarto jogo do ano, mas o trabalho é avaliado também por toda circunstância do ano passado. É análise do todo e não de circunstâncias. Ano passado tínhamos um elenco que foi bem em determinado momento do ano passado e depois caiu de rendimento. A história desse ano se aproxima da história do ano passado. A gente já começa a ouvir troca de treinador da torcida. É natural. A torcida está chateada. A história é contada como filme e não fotografia. Se a gente entender que falta jogador, que o trabalho não está atendendo ou que o clube não está dando estrutura, a gente vai mudar. Na quarta-feira, não faltou qualidade técnica dos jogadores, treino. O que faltou foi envolvimento maior com desejo de ganhar e não administrar resultado. Não corrige trocando treinador, mas conversando. Hoje, o defeito foi outro, alguns individuais. O próprio Douglas, mas também de ataque. A quantidade de gol que nós perdemos também é erro. Não adianta dar o remédio errado para doença”, indicou.
Com o alerta ligado para evitar mais um revés na temporada, o Bahia entra no campo da Arena Fonte Nova nesta quarta-feira (12) para enfrentar o Nacional do Paraguai, pela primeira fase da Copa Sul-Americana.
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