É um respiro em meio à pandemia, mas fica longe de reverter as perdas acumuladas por causa da crise sanitária e a consequente paralisação das atividades econômicas. O segundo trimestre, encerrado em junho, registra -10,94%.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o IBC-BR mostrou redução de 7,05%.
Se for confirmada a queda no índice oficial do PIB (soma de todas as riquezas produzidas no país), será o segundo trimestre consecutivo com redução (entre janeiro e março, retração de 1,5%), o que caracteriza a recessão técnica.
A divulgação do PIB oficial cabe ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e está marcada para 1º de setembro.
No início da semana, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o PIB de 2020.
Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração 5,66% para queda de 5,62%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 6,10%.