O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que mede o comportamento da economia nacional e é interpretado como uma “prévia do PIB”, recuou 0,51% em maio na comparação com abril, informou nesta sexta-feira (13) o BC (Banco Central).
O número foi calculado já com os ajustes sazonais, ou seja, com uma equivalência para comparar intervalos de tempo distintos. Antes desse tombo, o indicador havia subido e interrompido uma série de 15 quedas consecutivas em abril.
Em comparação entre maio de 2017 com o mesmo mês de 2016, houve praticamente uma estabilidade, uma vez que aumentou em 0,04% a atividade econômica. Em 2017, esse indicador acumula um resultado negativo de 0,10%. Já nos últimos 12 meses encerrados em maio, a economia nacional teve um encolhimento de 2,22%.
Sem os ajustes sazonais, a economia se expandiu 1,52% em maio na comparação com abril. Nesta forma de calcular, nos últimos 12 meses, a economia nacional registra recuo de 2,23%.
O PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia produtiva, mas pouca gente sabe dizer o impacto que esse dado tem sobre o seu dia a dia.
Quando aponta geração de riqueza inferior à observada no levantamento anterior significa retração econômica. A recessão técnica é observada quando o movimento de retração ocorre por dois trimestres consecutivos.
O indicador é calculado todo trimestre pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado referente ao período entre abril e junho será apresentado pelo instituto apenas em setembro.