Essa semana foram obtidos os resultados do exame toxicológico feito no cantor Prince após a sua morte.
Segundo os relatórios, foi encontrada uma quantidade “excessivamente alta” de fentanyl no sangue do músico, e de acordo com autoridades ligadas ao caso, isso é uma espécie de “prova irrefutável”.
A droga é um opioide usado como analgésico e até mesmo anestésico, e é 50 vezes mais forte que a heroína, por exemplo.
No corpo de Prince foram encontradas 67.8 microgramas de Fentanyl por litro, e casos de morte já aconteceram no mundo todo a partir da concentração de 58 microgramas por litro, mesmo que isso não seja uma regra, já que os médicos dizem que a concentração que pode matar uma pessoa pode ser benéfica para outra, e cada indicação varia de caso a caso.
O relatório também diz que foram encontradas 450 microgramas de fentanyl por quilo no fígado de Prince, e concentrações maiores de 69 microgramas “representam casos de overdose ou toxicidade fatal”.
Por fim, o responsável pelas investigações ainda diz que irá decidir “em um futuro próximo” se indicia alguém pelo fato de Prince ter ingerido uma quantidade excessiva da substância.
Crise de Opioides
Vale lembrar que os Estados Unidos passam por uma crise de opioides hoje em dia, já que milhares de mortes acontecem anualmente em decorrência de overdose.
Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, morreu de forma semelhante, e sua viúva virou representante de um movimento que luta contra o abuso de substâncias dessa natureza e chegou a dizer que os EUA vivem “um acidente aéreo por dia” por conta do número de mortes relacionadas aos opioides.
Prince morreu no dia 21 de Abril de 2016 aos 57 anos de idade quando foi encontrado em sua casa desacordado em um elevador.
R7