Você sabia que o Brasil é um dos países com o maior índice de estresse no mundo? Segundo a Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse Brasil, cerca de 70% da população ativa já apresentou ou possui sintomas de estresse, o que pode ser definido como uma reação natural do organismo quando condicionado a situações incômodas diversas. E pode desencadear problemas psicológicos, emocionais, físicos e até mesmo odontológicos, como ressalta o cirurgião-dentista, Leonardo Carvalho.
“Muita gente tem conhecimento que o estresse pode desencadear dor de cabeça, enxaqueca, insônia, dores musculares, ansiedade, pânico e até depressão. O que grande parte da população desconhece é que a saúde oral também pode ser afetada”, afirma o dentista no mês em que temos o Dia Mundial de Combate ao Estresse (23/09).
Ele conta que o estresse provoca uma montanha-russa de emoções no indivíduo, o que o torna o nosso organismo mais vulnerável às infecções, inflamações e outras doenças. “De um modo mais técnico, podemos dizer que passamos a liberar hormônios de forma descontrolada, a exemplo do cortisol e da adrenalina, que consequentemente podem afetar o nosso sistema imunológico, atingindo as defesas do organismo”, explica o sócio da Clínica Carvalho, Leonardo Carvalho.
Assim, podem surgir diversos problemas orais, como aftas, que são pequenas feridas que podem aparecer na boca, durando de 10 a 15 dias; bruxismo, que é o ato de ranger ou apertar os dentes; gengivite, que é a inflamação da gengiva; boca seca, quando passamos a produzir pouca saliva, o que pode causar ainda o mau hálito; e cáries, que podem ser potencializadas já que passamos a ingerir mais doces, que causam o acúmulo de placa bacteriana.
Precauções
De um modo geral, existem hábitos diversos que ajudam a aliviar o estresse. “Faça atividades físicas, aprenda exercícios de respiração, tenha uma alimentação saudável e procure dormir pelo menos oito horas. Se necessário, busque ajuda médica e, claro, não procrastine a ida preventiva ao dentista ou quando surgir qualquer incômodo. O ideal é a cada seis meses”, conclui Leonardo Carvalho.