Entre os 16 ramos que ampliaram a produção nesse mês, de um total de 24, os desempenhos de maior relevância foram veículos automotores, reboques e carrocerias (6,2%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (5,5%). É o que aponta a PIM (Pesquisa Industrial Mensal – Brasil), do IBGE. No geral, a prudução industrial teve uma queda de 0,8%.
O setor de produção automobilística eliminou a queda de 3,7% acumulada nos meses de junho e julho, enquanto o setor de cosmésticos e higiene voltou a crescer após recuar 1,5% no mês anterior.
Segundo o IBGE, outros impactos positivos importantes foram observados nos setores de metalurgia (1,9%), de produtos do fumo (15,2%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,1%). O primeiro reverteu o decréscimo de 1,5% registrado no mês anterior; o segundo eliminou a queda de 8,6% acumulada nos meses de junho e julho; e o último assinalou a segunda taxa positiva consecutiva, somando nesse período ganho de 6,7%.
Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários (-1,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) apontaram as taxas negativas em agosto de 2017. O primeiro interrompeu quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 3,6%; e o segundo voltou a recuar após mostrar ganho de 3,2% entre os meses de maio e julho.
Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis (4,1%) assinalou a expansão mais acentuada em agosto de 2017 e intensificou o crescimento de 2,9% verificado no mês anterior. O setor produtor de bens de capital (0,5%) também registrou resultado positivo em agosto e apontou o quinto mês seguido de crescimento na produção, com ganho acumulado de 10,2%.
R7