De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em maio de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia cresceu 3,6%. O dado refere-se ao mês imediatamente anterior, após apresentar recuo de 0,7% no último mês de abril. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 1,0%. A variação acumulada entre janeiro e maio de 2017 registrou taxa de -6,6% em relação ao mesmo período de 2016. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 8,2% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em abril último (-8,3%).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou queda de 1,0%, com oito das doze atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Metalurgia (-41,9%) foi a principal influência negativa no período, explicada pela menor fabricação dos itens barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-4,4%), Produtos químicos (-6,6%), Bebidas (-27,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-79,9%). A principal contribuição positiva ficou com Veículos (43,0%), influenciada pelo aumento na produção de automóveis. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Couros, artigos para viagem e calçados (54,1%), Produtos alimentícios (4,7%) e Celulose, papel e produtos de papel (5,3%).
No acumulado entre janeiro e maio de 2017, comparado-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 6,6%. Nove dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Metalurgia com recuo de 41,0% e Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 14,0%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústrias extrativas (-10,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-73,3%), Produtos alimentícios (-1,3%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,7%). Em sentido contrário, a atividade Veículos (22,9%) apresentou a principal influência positiva, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (20,0%) e Produtos de minerais não metálicos (0,6%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 8,2%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-20,3%) e Metalurgia (-25,8%). Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústria extrativa (-20,5%), Produtos de minerais não metálicos (-7,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-3,3%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-46,4%). Positivamente, destacaram-se Veículos (14,8%), Couros, artigos para viagem e calçados (17,3%) e Produtos alimentícios (2,9%).
Comparativo regional – A expansão no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 4,0%, na comparação entre maio de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para os aumentos mais acentuados assinalados por Santa Catarina (9,5%), Paraná (7,6%), Ceará (7,4%), Rio Grande do Sul (7,4%) e São Paulo (4,3%). Por outro lado, Mato Grosso (-3,5%), Pernambuco (-3,2%), Bahia (-1,0%), Goiás (-0,6%) e Amazonas (-0,1%) assinalaram taxas negativas nesse mês. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, 10 dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os aumentos em Rio de Janeiro (4,6%), Santa Catarina (4,3%), Espírito Santo (3,4%) e Paraná (3,1%). As maiores quedas do período ocorreram em Bahia (-6,6%) e Mato Grosso (-1,4%).