Em dezembro de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 2,4% frente ao mês imediatamente anterior. Na comparação com igual mês de 2018, a indústria baiana assinalou recuo de 4,7%. No acumulado do ano houve redução de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas nesta terça-feira (11) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
No confronto de dezembro de 2019 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou declínio de 4,7%, com oito das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. As contribuições positivas vieram de Derivados de petróleo (22,5%), Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (60,9%) e Bebidas (3,2%). O setor Metalúrgico (-47,9%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela parada programada para manutenção de indústria de fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e fios de cobre refinado. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-18,7%), Veículos (-
No acumulado de janeiro a dezembro de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,9%. Positivamente, destacou-se o segmento Derivados de petróleo (2,5%), impactado, principalmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímicas. Vale citar ainda os avanços em Metalurgia (6,4%), Bebidas
Comparativo regional
O declínio no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -1,2%, na comparação entre dezembro de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrado em sete dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados de Espírito Santo (-24,8%) e Minas Gerais (-13,6%). Por outro lado, registraram as maiores taxas nesse mês Amazonas (12,2%), Rio de Janeiro (4,5%) e Ceará (4,5%).
No acumulado de janeiro a dezembro de 2019, seis dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-15,7%), Minas Gerais (-5,6%), Bahia (-2,9%), Mato Grosso (-2,6%), Pernambuco (-2,2%) e Pará (-1,3%). Por sua vez, Paraná (5,7%) e Amazonas (4,0%) exibiram os maiores avanços no período.
Análise trimestral
No quarto trimestre de 2019, a indústria baiana assinalou queda de 2,8%, repetindo o resultado negativo do terceiro trimestre quando registrou taxa de -5,6%. Destaca-se o setor de Metalurgia, que reduziu a taxa de 3,3% para -23,1%, Couros, artigos para viagem e calçados, que passou de 0,3% para -13,3% e Produtos químicos que passou de -21,3% para -24,9%.