Em comemoração a Independência da Bahia, a Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) realiza uma programação especial para o mês de julho. Durante todo o mês, as unidades da FPC oferecem, por meio virtual, palestras, oficinas, contações de histórias e exposições que destacam a luta dos baianos pela liberdade na Bahia.
Nesta quinta-feira (01), às 16h, a edição especial do Conversando com a sua História terá a participação do museólogo e pesquisador, Cláudio Rafael Almeida. Cláudio foi contemplado na categoria Memória, no Prêmio Fundação Pedro Calmon do Programa Aldir Blanc Bahia, com um e-book que analisa as representações da alegoria do caboclo, símbolo da independência da Bahia.
Já o segundo encontro, que acontece no dia 20 às 16h, vai destacar o projeto da historiadora Cristiane Silva Conceição, que destaca a atuação da população e, como isso influenciou na formação do constitucionalismo brasileiro. A Assembleia Constituinte foi instalada em maio de 1823, em meio a guerra de independência na Bahia que só terminou em 2 de julho do mesmo ano.
O Conversando com sua História está na 19ª edição, e é oferecido pelo Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade da FPC. Para o diretor geral da FPC, Zulu Araújo, as celebrações da independência do estado além de “consolidar a identidade do povo baiano, fortalece e coloca em destaque o importante papel que a população teve neste processo de luta pela liberdade”.
Já as Bibliotecas Públicas, disponibilizam programação temática que conta com nomes da história da Bahia, como Milton Moura e Consuelo Pondé, além das exposições virtuais “Dois de julho: uma festa do povo” e “Mulheres da Independência da Bahia”. A programação disponibiliza uma entrevista com a historiadora Daniele Santos, que destaca a participação do povo baiano no cenário da Independência do Brasil e com o historiador Aécio Macedo abordando os aspectos relevantes da Independência do Brasil na Bahia.
Destaque também para o “Heróis da Independência do Brasil na Bahia em Libras”. Um vídeo que conta a história do dois de Julho, narrado em Libras. A iniciativa é da Biblioteca Anísio Teixeira (BAT) e possibilita que cidadãos (sejam cegos, surdos ou ouvintes) conheçam um pouco mais sobre aqueles que lutaram pela liberdade no estado.