A Secretaria das Mulheres do Estado (SPM) realizou, nesta quinta-feira (14), uma visita ao bairro de Tubarão, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, para promover uma escuta ativa com pescadoras e marisqueiras da localidade. A ação faz parte da segunda etapa do projeto Elas à Frente da Pesca, iniciado em 2023, e busca identificar demandas, traçar diagnósticos e selecionar 15 mulheres da comunidade para acompanhamento e apoio.
O projeto, em parceria com a Bahia Pesca, tem como objetivos o empoderamento feminino; o enfrentamento à violência; a promoção da autonomia; e o estímulo ao empreendedorismo entre as mulheres do setor pesqueiro. As atividades incluem oficinas metodológicas, capacitações e apoio técnico, fortalecendo o papel das mulheres nas comunidades pesqueiras.
Maria Andrade, técnica da SPM, realizou a escuta com as pescadoras e marisqueiras, em Tubarão, e explicou sobre um diagnóstico que será realizado nos próximos dias pela agente mobilizadora local. Ela reforça a importância de ouvir as necessidades das envolvidas. “Queremos entender quais são as demandas específicas dessas mulheres para nortear as próximas oficinas. Além dos temas já definidos no projeto, como enfrentamento a violência, a autonomia o e cuidado com as cuidadoras, queremos compreender as necessidades particularidades das pescadoras e marisqueiras e, também, da comunidade”, explicou.
Solange Monteiro, de 58 anos, moradora de Tubarão, é marisqueira há décadas, falou sobre a iniciativa. “Esse projeto veio para inovar as mulheres e trazer oportunidades para nós, marisqueiras, que procuramos ter o nosso próprio meio de renda e de oportunidade pra dar uma vida melhor à família. É uma satisfação estar aqui nesse projeto, mostrando o meu potencial e de todas as marisqueiras”, comemorou.
Também marisqueira há muito tempo, Rosângela Silva, de 44 anos, destacou o impacto da ação na comunidade. “É um privilégio participar de algo tão importante. Nunca tivemos esse tipo de apoio aqui na comunidade. Para nós, é um presente que vai transformar nossas vidas”, disse Rosângela.
O projeto Elas à Frente da Pesca já beneficiou 135 mulheres em três municípios da Bahia: Salvador, Camamu e Sobradinho. Além de fomentar o protagonismo feminino, a iniciativa busca desenvolver práticas sustentáveis e ampliar as oportunidades de trabalho e renda das participantes. Em Tubarão, a seleção das 15 mulheres representa um passo importante para transformar a realidade das pescadoras e marisqueiras locais, garantindo mais inclusão e visibilidade ao trabalho dessas profissionais.
Próximos passos
As oficinas metodológicas serão organizadas com base nas demandas identificadas durante a escuta. O projeto também seguirá promovendo formações técnicas e capacitações, assegurando o desenvolvimento sustentável das práticas pesqueiras e fortalecendo a economia local.
Segundo dados do Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira (SISRGP), as mulheres representam 58% da força de trabalho do setor na Bahia, sendo maioria em cinco estados brasileiros. Nacionalmente, elas ocupam 49% das vagas no setor.
Foto: Adriana Ituassu
A Secretaria das Mulheres do Estado (SPM) realizou, nesta quinta-feira (14), uma visita ao bairro de Tubarão, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, para promover uma escuta ativa com pescadoras e marisqueiras da localidade. A ação faz parte da segunda etapa do projeto Elas à Frente da Pesca, iniciado em 2023, e busca identificar demandas, traçar diagnósticos e selecionar 15 mulheres da comunidade para acompanhamento e apoio.
O projeto, em parceria com a Bahia Pesca, tem como objetivos o empoderamento feminino; o enfrentamento à violência; a promoção da autonomia; e o estímulo ao empreendedorismo entre as mulheres do setor pesqueiro. As atividades incluem oficinas metodológicas, capacitações e apoio técnico, fortalecendo o papel das mulheres nas comunidades pesqueiras.
Maria Andrade, técnica da SPM, realizou a escuta com as pescadoras e marisqueiras, em Tubarão, e explicou sobre um diagnóstico que será realizado nos próximos dias pela agente mobilizadora local. Ela reforça a importância de ouvir as necessidades das envolvidas. “Queremos entender quais são as demandas específicas dessas mulheres para nortear as próximas oficinas. Além dos temas já definidos no projeto, como enfrentamento a violência, a autonomia o e cuidado com as cuidadoras, queremos compreender as necessidades particularidades das pescadoras e marisqueiras e, também, da comunidade”, explicou.
Solange Monteiro, de 58 anos, moradora de Tubarão, é marisqueira há décadas, falou sobre a iniciativa. “Esse projeto veio para inovar as mulheres e trazer oportunidades para nós, marisqueiras, que procuramos ter o nosso próprio meio de renda e de oportunidade pra dar uma vida melhor à família. É uma satisfação estar aqui nesse projeto, mostrando o meu potencial e de todas as marisqueiras”, comemorou.
Também marisqueira há muito tempo, Rosângela Silva, de 44 anos, destacou o impacto da ação na comunidade. “É um privilégio participar de algo tão importante. Nunca tivemos esse tipo de apoio aqui na comunidade. Para nós, é um presente que vai transformar nossas vidas”, disse Rosângela.
O projeto Elas à Frente da Pesca já beneficiou 135 mulheres em três municípios da Bahia: Salvador, Camamu e Sobradinho. Além de fomentar o protagonismo feminino, a iniciativa busca desenvolver práticas sustentáveis e ampliar as oportunidades de trabalho e renda das participantes. Em Tubarão, a seleção das 15 mulheres representa um passo importante para transformar a realidade das pescadoras e marisqueiras locais, garantindo mais inclusão e visibilidade ao trabalho dessas profissionais.
Próximos passos
As oficinas metodológicas serão organizadas com base nas demandas identificadas durante a escuta. O projeto também seguirá promovendo formações técnicas e capacitações, assegurando o desenvolvimento sustentável das práticas pesqueiras e fortalecendo a economia local.
Segundo dados do Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira (SISRGP), as mulheres representam 58% da força de trabalho do setor na Bahia, sendo maioria em cinco estados brasileiros. Nacionalmente, elas ocupam 49% das vagas no setor.
Foto: Adriana Ituassu