Na praia, na piscina ou no dia a dia, usar protetor solar deve ser um hábito para se evitar os estragos causados pelo raios solares UVA e UVB, que agridem a pele e podem levar ao desenvolvimento de doenças como o câncer.
Passar o produto corretamente, além de aumentar a eficácia de proteção, também vai evitar que a pele fique manchada.
“Sempre que passar o filtro solar, o ideal é aplicar por áreas para não esquecer nenhuma parte. Existem vários tipos de manchas provocadas pela a exposição solar — desde uma simples má aplicação do filtro solar, até a mancha mais temida que é o melasma”, explica a dermatologista Cláudia Sá, do Rio de Janeiro.
O fato é que a proteção solar bem feita, com uma aplicação generosa de filtro solar e uso de chapéu e roupas de proteção são as medidas preventivas com melhor eficácia.
Os raios UVB são os deixam a pele vermelha e predominam entre as 10 e 16 horas. Os raios ultravioleta A estão presentes desde os primeiros raios de sol da manhã e são tão cancerígenos quanto os raios UVB. Muitas vezes, a pessoa não fica vermelha mas fica bronzeada, isto ocorre porque o filtro reduziu os raios UVB e deixou passar os raios UVA.
O FPS mede a proteção contra os raios UVB. “Geralmente indicamos para o dia a dia filtros 30, e com proteção mais alta (50+) para praia ou piscina. A quantidade ideal para proteger é 2g/cm2, a pele fica com uma camada branca de filtro e gasta-se cerca de 120g por aplicação (se for a ideal)”, recomenda a dermatologista.
Por isso, segundo ela, dá para imaginar que camadas finas ou irregulares vão proteger menos em algumas áreas nas quais se poupou o filtro solar ou a aplicação foi feita sem uniformidade.
O protetor solar pode ser químico ou físico. O filtro químico é inativado de 20 a 80 minutos de exposição ao sol. O filtro físico faz uma barreira contra o sol. Mas quando o corpo começa a suar, ou a pessoa entra na piscina ou no mar, o produto pode ser parcialmente removido e precisa ser reaplicado.
Para uma proteção mais intensa, a profissional sugere o uso de roupas com proteção solar. “É interessante porque o tecido sofre um tratamento que bloqueia a penetração dos raios UVB, UVA e infravermelhos. Como bloqueia o infravermelho também, o corpo fica um pouco mais fresco”, explica.
Muita gente, depois que pegou uma cor e ficou bronzeada, acha que não precisa mais de protetor solar. A dra. Claudia Sá explica que esse bronzeamento vai provocar a longo prazo o enrugamento da pele em todas as áreas expostas.
“A pele fica parecida com um maracujá. Isto ocorre porque o ultravioleta atravessa todas as camadas da pele danificando as fibras elásticas e colagenas, então a pele perde a capacidade de elasticidade, entre outras coisa”, alerta a dermatologista.
O ideal, diz a médica, seria ir e voltar da exposição solar sem se bronzear.
“Parece um absurdo escutar isso, principalmente os adeptos a uma cor bronzeada, mas a verdade que sol em excesso é muito prejudicial, por isso o Brasil apresenta uma estatística que indica que o câncer de pele é o mais comum entre todos os outros.”
Sol pode ser benéfico para produção de vitamina D, 15 minutos duas vezes por semana não mais do que isso.
R7