O Brasil registrou 2,8 milhões de empresas em funcionamento no período. Destas 28,2% dizem que pandemia teve efeito pequeno ou inexistente na companhia e 27% registraram efeitos positivos causados pelas medidas de isolamento social.
O coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, afirma que é possível ver um início de melhora para as empresas.
“Quatro em cada dez empresas (44,8%) ainda percebem efeitos negativos da Covid-19. Ainda há uma grande incidência de impacto negativo, mas já começamos a perceber uma melhora, visto que, na quinzena anterior, o impacto negativo atingiu 62,4% das empresas. A diferença para as quinzenas anteriores é a maior incidência de empresas que relataram efeitos pequenos ou inexistentes (28,2%) e as que relataram efeitos positivos (27%), que, juntas, somam um percentual maior do que as que relataram efeitos negativos”, afirma Magheli.
Entre os setores, os efeitos negativos foram percebidos por 47% de 1,2 milhão de empresas de serviços, com destaque para os serviços prestados às famílias (55,5%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (48,3%); seguidos por 44% de 1,1 milhão empresas do comércio, com maior impacto no comércio de veículos, peças e motocicletas (52,4%).
A indústria se manteve estável, com um impacto negativo em 42,9% das 313,4 mil empresas; assim como a construção, em que 38% das 160 mil empresas relataram terem sido afetadas negativamente.
Impacto no comércio
O comércio foi o setor que teve maior queda nas vendas na primeira quinzena de julho.
“Novamente, há um comportamento disseminado de percepção de redução das vendas, mas, em relação à quinzena anterior, há em alguns segmentos maior incidência de empresas que sinalizaram aumento ou que o efeito foi nulo ou inexistente”, afirma Magheli.
O comércio (51,6%), sobretudo o comércio varejista (54,6%), teve o maior contingente de empresas com percepção de impacto negativo sobre as vendas; enquanto que, no setor de serviços, as atividades mais afetadas foram as de serviços profissionais, administrativos e complementares (48,1%) e de serviços prestados às famílias (47,7%). Na indústria e na construção, a redução de vendas afetou 40,8% e 31,9% das empresas, respectivamente.
Em relação ao impacto positivo sobre as vendas, o destaque é o comércio de veículos, peças e motocicletas, em que 40,5% das empresas tiveram percepção de aumento de vendas. No comércio, esse percentual é de 32,7%; e na indústria, 28%.
Manutenção de empregos
Oito em cada dez empresas (80,7%) mantiveram funcionários na primeira quinzena de julho, de acordo com o IBGE.
Para 13,5% das empresas, houve redução no quadro de funcionários e, para 5,3%, houve aumento.
O maior percentual de empresas que demitiram é na faixa intermediária (de 50 a 499 funcionários) e empresas de maior porte (500 ou mais).
“Apesar das dificuldades, a maior parte das empresas reportaram que mantiveram o quadro de funcionários. E, entre as 380 mil empresas que sinalizaram ter havido redução (13,5%), a maior parte (70%) promoveu redução inferior a 25%”, diz Magheli.
Em relação às medidas adotadas, 86,7% das empresas realizaram campanhas de informação e prevenção e adotaram medidas extras de higiene; 22,4% anteciparam férias dos funcionários; 38,7% adotaram trabalho domiciliar; 12,8% obtiveram linha de crédito emergencial para pagamento da folha salarial; 37,6% adiaram o pagamento de impostos; 32% alteraram o método de entrega de produtos ou serviços; e 18% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos ou serviços.
R7
O Brasil registrou 2,8 milhões de empresas em funcionamento no período. Destas 28,2% dizem que pandemia teve efeito pequeno ou inexistente na companhia e 27% registraram efeitos positivos causados pelas medidas de isolamento social.
O coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, afirma que é possível ver um início de melhora para as empresas.
“Quatro em cada dez empresas (44,8%) ainda percebem efeitos negativos da Covid-19. Ainda há uma grande incidência de impacto negativo, mas já começamos a perceber uma melhora, visto que, na quinzena anterior, o impacto negativo atingiu 62,4% das empresas. A diferença para as quinzenas anteriores é a maior incidência de empresas que relataram efeitos pequenos ou inexistentes (28,2%) e as que relataram efeitos positivos (27%), que, juntas, somam um percentual maior do que as que relataram efeitos negativos”, afirma Magheli.
Entre os setores, os efeitos negativos foram percebidos por 47% de 1,2 milhão de empresas de serviços, com destaque para os serviços prestados às famílias (55,5%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (48,3%); seguidos por 44% de 1,1 milhão empresas do comércio, com maior impacto no comércio de veículos, peças e motocicletas (52,4%).
A indústria se manteve estável, com um impacto negativo em 42,9% das 313,4 mil empresas; assim como a construção, em que 38% das 160 mil empresas relataram terem sido afetadas negativamente.
Impacto no comércio
O comércio foi o setor que teve maior queda nas vendas na primeira quinzena de julho.
“Novamente, há um comportamento disseminado de percepção de redução das vendas, mas, em relação à quinzena anterior, há em alguns segmentos maior incidência de empresas que sinalizaram aumento ou que o efeito foi nulo ou inexistente”, afirma Magheli.
O comércio (51,6%), sobretudo o comércio varejista (54,6%), teve o maior contingente de empresas com percepção de impacto negativo sobre as vendas; enquanto que, no setor de serviços, as atividades mais afetadas foram as de serviços profissionais, administrativos e complementares (48,1%) e de serviços prestados às famílias (47,7%). Na indústria e na construção, a redução de vendas afetou 40,8% e 31,9% das empresas, respectivamente.
Em relação ao impacto positivo sobre as vendas, o destaque é o comércio de veículos, peças e motocicletas, em que 40,5% das empresas tiveram percepção de aumento de vendas. No comércio, esse percentual é de 32,7%; e na indústria, 28%.
Manutenção de empregos
Oito em cada dez empresas (80,7%) mantiveram funcionários na primeira quinzena de julho, de acordo com o IBGE.
Para 13,5% das empresas, houve redução no quadro de funcionários e, para 5,3%, houve aumento.
O maior percentual de empresas que demitiram é na faixa intermediária (de 50 a 499 funcionários) e empresas de maior porte (500 ou mais).
“Apesar das dificuldades, a maior parte das empresas reportaram que mantiveram o quadro de funcionários. E, entre as 380 mil empresas que sinalizaram ter havido redução (13,5%), a maior parte (70%) promoveu redução inferior a 25%”, diz Magheli.
Em relação às medidas adotadas, 86,7% das empresas realizaram campanhas de informação e prevenção e adotaram medidas extras de higiene; 22,4% anteciparam férias dos funcionários; 38,7% adotaram trabalho domiciliar; 12,8% obtiveram linha de crédito emergencial para pagamento da folha salarial; 37,6% adiaram o pagamento de impostos; 32% alteraram o método de entrega de produtos ou serviços; e 18% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos ou serviços.
R7