Nesta quarta-feira (30), o BC (Banco Central) decidiu pelo terceiro corte seguido da Selic em 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano. O veredito unânime entre os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) derrubou os juros básicos da economia ao menor patamar da história.
Apesar dos recordes negativos, dados do BC (Banco Central) apontam que a taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito registrou a terceira alta seguida mês de setembro, para 307,1% ao ano. No acumulado dos sete primeiros meses de 2019, a taxa média subiu 7,8%.
O professor Nelson Marconi, da FGV (Fundação Getulio Vargas), afirma que a redução dos juros não chega aos consumidores devido à concentração do mercado financeiro no Brasil. “Os bancos têm uma estratégia de manter as taxas de juros altas mesmo com os cortes nas taxas básicas de juros”, explica ele.
O economista-chefe da Necton, André Perfeito, avalia o atual cenário econômico brasileiro como um dos responsáveis para permanência dos juros em níveis elevados. “A taxa de juros é como qualquer outra mercadoria. Ela está relacionada com a demanda e o risco existente para se emprestar o dinheiro.”Para Marconi, a decisão de manter elevadas as taxas de juros fazem com que as instituições aumentem seus ganhos com as operações de crédito. “O setor bancário é o único que tem apresentado resultados mais robustos”, observa.
Após o veredito de ontem do Copom, o Bradesco anunciou que reduzirá as taxas de juros de suas principais linhas de crédito a partir da próxima segunda-feira (4). O Banco do Brasil, por sua vez, comunicou o corte dos juros para financiamento imobiliário e de veículos, sem citar o cartão de crédito e o cheque especial.
R7
Nesta quarta-feira (30), o BC (Banco Central) decidiu pelo terceiro corte seguido da Selic em 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano. O veredito unânime entre os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) derrubou os juros básicos da economia ao menor patamar da história.
Apesar dos recordes negativos, dados do BC (Banco Central) apontam que a taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito registrou a terceira alta seguida mês de setembro, para 307,1% ao ano. No acumulado dos sete primeiros meses de 2019, a taxa média subiu 7,8%.
O professor Nelson Marconi, da FGV (Fundação Getulio Vargas), afirma que a redução dos juros não chega aos consumidores devido à concentração do mercado financeiro no Brasil. “Os bancos têm uma estratégia de manter as taxas de juros altas mesmo com os cortes nas taxas básicas de juros”, explica ele.
O economista-chefe da Necton, André Perfeito, avalia o atual cenário econômico brasileiro como um dos responsáveis para permanência dos juros em níveis elevados. “A taxa de juros é como qualquer outra mercadoria. Ela está relacionada com a demanda e o risco existente para se emprestar o dinheiro.”Para Marconi, a decisão de manter elevadas as taxas de juros fazem com que as instituições aumentem seus ganhos com as operações de crédito. “O setor bancário é o único que tem apresentado resultados mais robustos”, observa.
Após o veredito de ontem do Copom, o Bradesco anunciou que reduzirá as taxas de juros de suas principais linhas de crédito a partir da próxima segunda-feira (4). O Banco do Brasil, por sua vez, comunicou o corte dos juros para financiamento imobiliário e de veículos, sem citar o cartão de crédito e o cheque especial.
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